domingo, dezembro 28, 2008

Reflexões sobre o dízimo

"Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei, e nela encerrados, para essa fé que de futuro haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio. Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes. Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa" (Gálatas 3.23-29).

Se dermos o dízimo para cumprirmos a lei da Antiga Aliança, só podemos dar dez por cento. Mais do que isso é transgressão da lei.

Se contribuirmos com um valor proposto em nossos corações e conforme nossa prosperidade, podemos dar mais de dez por cento, ou menos, dentro dos critérios da Nova Aliança em Cristo Jesus. Vivemos sob a égide do Evangelho da Graça e não sob a escravidão da lei.

"Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas"(Hb 8.6)

"Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar" (Hb 8.13).

1. Os dizimistas não precisam deixar de dizimar pelo simples fato de receberem a revelação do Evangelho da Graça, desde que o façam com alegria e espontaneamente, e seja assim que propõem em seus corações.

2. Nessa condição, os filhos de Deus não temerão o devorador se, em algum momento, derem um centavo (R$0,01) a menos ou a mais do que determina a escravizante lei da antiga aliança.

3. Os dizimistas da graça não farão mais detalhada conta para saber se estão cumprindo rigorosamente a lei; se o dízimo é sobre o líquido ou sobre o bruto do salário; se deverão dizimar sobre herança ou venda de propriedade, e tantas outras preocupações legalistas.

4. Os contribuintes da graça têm liberdade de flexibilizar suas ofertas para mais ou para menos de acordo com sua prosperidade, e farão sem receio de serem chamados roubadores de Deus.

Pr. Airton Evangelista da Costa

Assembléia de Deus Palavra da Verdade

http://www.palavradaverdade.com/

OBS.: Finalmente uma explicação coerente sobre o dízimo!
É a primeira vez em 13 anos de caminhada cristã que leio algo sobre "dízimo" que posso enfim concordar! Ah, se todos os pastores fossem assim! (R. Reis)

2 comentários:

  1. Graça e paz vos sejam multiplicadas, irmã R. Reis.

    Com certeza o irmão Airton, narrou os fatos relevantes aos dízimos de maneira a expor o verdadeiro sentido destes, são fruto da antiga aliança, qual seja, os dízimos apesar de serem praticados por Abraão, mesmo antes da Lei, também o foram quando da Lei mosaica...

    Entretanto, somente nos chama a atenção é que, em momento algum nos são declarados através do Novo Testamento, sobre os atuais famigerados dízimos, portanto, não há que se fazer referência mais quanto a esta nomenclatura, se há um novo concerto, tudo o mais do antigo já não se fazem...

    Finalmente, os verdadeiros crentes não dizimam, eles ofertam conforme suas prosperidades...

    Fraternalmente.
    James.
    www.jesusmaioramor.blogspot.com

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  2. Uma dúvida, se o dízimo era dado há mais de 400 anos antes da lei mosaica, quer dizer que não faz parte da lei. Retira-se toda a lei, mas fica o dízimo, pois ele é independente da lei, pois existia antes dela.

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