terça-feira, agosto 11, 2009

Perigo nas livrarias cristãs - (Parte 6)

8 - O PERIGO DE MISTURAR-SE COM OUTRAS RELIGIÕES E COM HEREGES

Consideremos o popular autor C. S. Lewis.

Ele (1) promoveu o ecumenismo. (No seu livro “Mere Christianity”, ele disse que o Cristianismo é uma grande casa com salas muito diferentes e aceitáveis, tais como Catolicismo, Protestantismo, etc.);
(2) Ele negou a reparação vicária de Cristo;
(3) Ele acreditava numa evolução teísta;
(4) Ele rejeitava a Bíblia como a infalível Palavra de Deus;
(5) Ele negava a doutrina do eterno inferno de fogo;
(6) Ele acreditava na oração pelos mortos e confessava seus pecados a um padre;
(7) Ele afirmava que os seguidores de religiões pagãs podem ser salvos sem a fé em Jesus Cristo : “Existem pessoas em outras religiões que estão sendo dirigidas pela secreta influência de Deus... Muitos dos bons pagãos, muito antes do nascimento de Cristo, podem ter estado nesta posição”. (C. S. Lewis, Mere Christianity, edição Harper San Francisco, 2001, pp. 64, 208, 209).

As Crônicas de Nárnia de Lewis interligam alguns vagos temas bíblicos com a mitologia pagã: ninfas, faunos, (parte homem, parte cabrito), anões, centauros (parte homem, parte cavalo), dríades (três mulheres) e naiadas (ninfas do poço). Todas estas criaturas são descritas como servindo a Aslan, uma suposta figura de Cristo. Lewis apresenta uma obra profundamente herética de magia branca. Ele chama o poder de Aslan de “Profunda Magia” e o poder do pai de Aslan como “Magia do Imperador”.

Ele apresenta o deus Baco e suas orgias como sendo algo desejável. Ele apresenta o mito de “Pai Natal” e ensina que a primeira esposa de Adão não foi Eva, mas uma mulher chamada Lilith, que era uma feiticeira.


Norman Vincent Peale - Ele faleceu em 1994, mas seus livros ainda são populares. Numa entrevista com Phil Donahue, em 1984, Peale disse: “Não é necessário nascer de novo. Você tem o seu próprio caminho para Deus; eu tenho o meu” . (Hugh Pyle, “Sword of the Lord”, 14/12/1984). Numa entrevista com a revista Modern Mature, edição Dez/Jan. 1975/76, a Peale foi indagado se as pessoas são inerentemente boas ou más.

Ele respondeu: “Elas são inerentemente boas... as más reações não são básicas. Cada ser humano é um filho de Deus e tem em si mais o bem do que o mal; porém, as circunstâncias e coisas associadas podem maximizar o mal e reduzir o bem. Tenho alimentado grande fé na bondade e decência... Vocês podem falar da bondade... do ser humano”.
Robert Schüller - Em seu livro “Self Esteem New Reformation”, Schüller diz: “É triste e insultante definir o pecado como rebelião contra Deus”.

E “O Cristianismo Positivo não sustenta a depravação humana, mas a incapacidade humana”; “Inferno é a perda do orgulho, a qual conduz à separação de Deus”; “Jesus jamais chamou alguém de pecador” (Ver artigo “Os Evangélicos e o Herege Robert Schüller”, no site Way of Life, para documentação).

Bruce Wilkinson - Sua obra “Uma Oração de Jabez” transformou- se numa bonança de mercado. Existe uma oração de Jabez para mulheres e uma para os sobrecarregados. Existem ursinhos, marcadores de livros, pulseiras, capas de Bíblias, pôsteres, moedas e xales oração de Jabez. Neste livro, Wilkinson diz: “Quero lhe ensinar a fazer uma oração ousada, a qual Deus sempre responde. Ela é curta... Apenas uma sentença de quatro partes... alimentada na Bíblia, mas creio que ela contém a chave para uma vida de grande favor divino. Milhares de crentes que estão aplicando suas verdades estão vendo milagres acontecerem numa base regular” (Prefácio do livro).

Rod Bell - autor do “Velvet Elvis”. Ele afirma que Jesus já está com o Seu povo, até mesmo nas falsas religiões e que, portanto; “o caso não é tanto levar Jesus às pessoas que não O têm, mas ir aos lugares e mostrar às pessoas o Deus criativo e doador da vida, o qual está presente no meio delas”. (Velvet Elvis, p. 88). Bell diz que Cristo deu autoridade aos crentes para fazerem novas interpretações da Bíblia (Ibid, p. 50). Ele diz ainda que as epístolas do Novo Testamento “não são as verdades antigas mais importantes” (Ibid, p. 62) e que os apóstolos “não afirmaram possuir a absoluta Palavra de Deus.” (Ibid, p. 57).

Leslie Newbigin - (1909-1998). Era um bispo muito liberal da Igreja do Sul da Índia, secretário geral associado do radicalmente herético Concílio Mundial de Igrejas. Em sua obra “The Gospel in a Pluralist Society”, Newbigin nega que a Bíblia seja a verbal e plenamente inspirada Palavra de Deus e diz que os defensores da fé, do século 18 estavam errados, quando ensinaram que a Bíblia é uma coleção de verdades eternas.

Newbigin afirmava, erroneamente, que Jesus não viveu “segundo um livro, um credo, um sistema de pensamento, uma regra de vida”. (p. 20). Ele escreveu: “Todos os chamados fatos são fatos interpretados. .. o que vemos como fatos depende da teoria que trazemos para a observação.” (p. 21). Ele classificou como trágica a divisão entre os liberais e os fundamentalistas. (p. 24). Ele disse que existe uma possibilidade de salvação fora de Cristo.

Brennan Manning - É um ex-padre católico romano, que nega a reparação vicária de Cristo, acredita que Cristo está em todos os homens e zomba da posição unilateral da Bíblia. Ele diz: “Fico profundamente desgostoso pelo que só poso chamar de nossa cultura cristã de idólatras das Escrituras. Para muitos cristãos, elas não são o caminho para Deus, mas o próprio Deus. Numa palavra - isto é bibliolatria...

Fico enjoado com pessoas que falam como se o simples escrutínio de suas páginas pudesse revelar o que Deus pensa e o que Ele exatamente deseja” (The Signature of Jesus). [N. T. - Nos anos 1980, o Pr. Neemias Marien costumava me chamar “bibliólatra”, porque eu afirmava crer literalmente em tudo que lia na Bíblia].

Os crentes bíblicos não adoram a Bíblia, mas aceitam o que ela afirma ser, a exata Palavra de Deus, e, portanto, sabem que encontrarão em suas páginas o que Deus pensa.

Tony Campolo - Ele acredita na teoria da evolução e rejeita a inspiração da Escritura. Ele diz que “vê em cada um de nós uma natureza divina”. (Partly Right, p. 118). Durante o Charlie Rose Show, Campolo disse: “Não estou convencido de que Jesus viva somente nos cristãos” (Calvary Contender, 01/10/1999) e quando indagado por Bill Moyers, em 1996, se os evangélicos deveriam converter os judeus, ele respondeu: “Não quero fazer julgamentos sobre meus irmãos judeus nem sobre meus irmãos e irmãs muçulmanos.” Campolo odeia o dispensacionalismo e rejeita a doutrina da iminente volta de Cristo. Ele chama isto de “uma forma bizarra de fundamentalismo”.

Falando no encontro anual da Cooperative Baptist Fellowship, ele disse: “Todo o sentido de que o arrebatamento pode acontecer a qualquer momento é usado como um engodo para se opor a um compromisso com os principados, os poderes e as estruturas políticas e econômicas de nossa era”. (“Oposition to Women Preachers, Evidence of Demoniac Influence” – Baptist Press, 27/06/2003). Campolo acredita que os homossexuais já nasceram assim.

Donald Miller - Autor do “Blue Like Jazz”. Seu livro popular é uma rígida denúncia contra o tradicional Cristianismo evangélico e, frequentemente, ele se volta contra o dogmatismo doutrinário. Discutindo o seu envolvimento com a igreja, na juventude, ele escreve: “Eu gostaria de ter apoiado alguns aspectos do Cristianismo, mas não todo ele.” (P. 30).

Ele diz ainda: “Para acreditar no Cristianismo, é preciso reduzir enormes absurdos teológicos (isto é, o Jardim do Éden e o dilúvio universal), histórias infantis, ou então ignorá-los”. (p. 31). Ele quisera acreditar os evangelhos “longe da percepção dos contos de fada” (p. 35). Ele afirma ser errado ter “regras e leis e princípios de julgar uma pessoa contra a outra”.

Erwin McManus - Autor da obra “The Barbarian Way”. Ele convoca os crentes a viverem uma vida “de maneira bárbara”, ao contrário do modo bíblico tradicional, o qual ele descreve como “civilizado”. Ele diz que os do caminho bárbaro “tem pouca paciência com as instituições” e não se detêm em “exigências” (p. 6). Ele diz que a fé não deveria ser restrita e domesticada. (p. 10). Dos que seguem o caminho bárbaro, não se exige nem se espera que andem “na linha”, nem existe uma “conformação forçada” (p. 71). Ele diz que os que andam no caminho bárbaro seguem a voz de Cristo e que esta voz não é necessariamente encontrada na Bíblia. (p. 84).

G. K. Chesterton (1874-1936) - Este escritor católico romano continua a exercer influência. Ele aceitava a evolução teísta (Ortodoxy, p. 30). A edição de 2001 do seu livro “Ortodoxy” traz uma introdução de Phillip Yancey, a qual explica a atração de Chesterton para esta geração. Yancey diz: “Chesterton parece sentir, instintivamente, que um profeta de peso raramente passa por uma sociedade repleta de “eruditos desprezadores” da religião. Ele preferia o papel de desportista. .. Num tempo em que a cultura e a fé tem se afastado cada vez mais, podemos usar o seu brilho, o seu espírito generoso e alegre.

Quando uma sociedade se torna polarizada, como a nossa, é como se os dois lados ficassem numa grande divisão e gritassem um contra o outro. Chesterton tem outra proposta: Ele andou até o centro de uma ponte balouçante, fez um desafio a um único lutador do combate e em seguida fez com que os dois lados caíssem na gargalhada.” (“Ortodoxy”, Image Books, 2001, p. XIX).

A verdade é que este não é o tipo de profeta nem o tipo de fé que encontramos na Escritura, mas um tipo que recebe total apoio da igreja emergente.

Brian McLaren - Seu livro “A New Kind of Christian” ganhou uma Comenda do Mérito da Christianity Today, mesmo estando repleto de heresias. Ele trata de um pastor evangélico que tem uma crise de fé e se submete à direção de um episcopal liberal, o qual o conduz ao “Cristianismo Pós-moderno”. O livro ensina que a Bíblia não é a infalível Palavra de Deus e que nenhuma de todas as doutrinas e teologias é absoluta, para que precisemos nos aproximar da Bíblia “em termos definitivos” (p. 56).

Ele ensina que “a Bíblia não é a única autoridade, mas que deveria ser apenas uma das autoridades, pois as outras incluem tradição e razão, pessoas exemplares e instituições, nas quais se pode confiar, além da experiência espiritual”. p. 54-55) Ele ensina ser errado e farisaico ver a Bíblia como a Enciclopédia de Deus, o Livro Guia de Deus e o Livro Resposta de Deus”. (p. 52).


“Dangers in Christian Bookstores” - David Cloud
Traduzido por Mary Schultze

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