7 - O PERIGO DO MOVIMENTO CONTEMPLATIVO
O Movimento Contemplativo tem-se espalhado dentro do Evangelicalismo como fogo silvestre na última década. Ele tem os seus próprios gurus evangélicos, tais como Richard Foster, porém os seus métodos e princípios se originam no misticismo católico romano.
Alguns dos populares místicos católicos são encontrados em muitas livrarias evangélicas, tais como Julian Norwick, Teresa D´Àvila, João da Cruz, Francisco de Assis e Inácio de Loyola (fundador da Ordem Jesuíta, a qual esteve na vanguarda do movimento da Contra Reforma papal), Tomás de Aquino, Bernardo de Clairvaux, Madame Guyon, Henri Nouwsen, Irmão Lawrence, Thomas Ryan, John Main, Peter Kreeft, John Michael Talbot, Basil Pennington, Tomas Keating e Thomas Merton.
Alguns dos gurus contemplativos mais populares são os seguintes:
Richard Foster - afirma que através da meditação passiva pode-se penetrar profundamente no íntimo e “certamente encontrar o Cristo vivo” e “ser orientado pela sua voz” (Celebração da Disciplina, p. 26). Ele diz ainda que o praticante da meditação “pode entrar em profunda comunicação com o Pai, na qual olha para Ele e Ele olha para você” (p. 27). Foster promove a prática da visualização, na qual o indivíduo deixa o seu corpo e penetra profundamente no espaço exterior, na exata “presença do Criador eterno” e ali escuta, diligentemente, e recebe instruções diretamente de Deus (Celebração da Disciplina, edição de 1978, pp. 27-28).
Foster é um ecumenista radical, cuja visão é assim descrita:
”Sou um monge católico dos morros do Kentucky, o qual ficou com um evangelista batista das ruas de Los Angeles, para juntos oferecerem sacrifícios de louvor. Vejo um povo” (Streams of Living Water, 1988, p. 274).
Ken Blanchard - Encoraja os empréstimos das religiões pagãs. Ele diz: “Nosso povo deve escutar as palavras de sabedoria dos grandes profetas e líderes espirituais, como Buda, Maomé, Yogananda e o Dalai Lama”. (Introdução do “What Would Buddha Do at Work?”, 2001). Blanchard tem fortes laços com a Nova Era e recomenda muitos livros novaerenses. Por exemplo, ele escreve o prefácio da edição de 2007 do livrinho “Little Way and Old Swell”, de John Ballard, o qual é inspirado no guru hindu Paramahansa Yogananda. Este livro se destina a ensinar às crianças que Deus está em tudo e que o homem é um com Deus. No prefácio, Blanchard faz uma declaração surpreendente: “Yogananda amava Jesus e Jesus iria amar Yogananda”.
Fui um discípulo de Yogananda, antes de ser salvo, e tenho certeza de que ele jamais iria amar o Jesus da Bíblia!
Robert Webber - apelava a um ecumenismo muito radical. Ele disse:
“Um objetivo para os evangélicos no mundo pós-moderno é aceitar a diversidade como uma realidade histórica e buscar a unidade no meio da mesma... Esta perspectiva nos permite ver a ICAR, bem como as igrejas ortodoxas e protestantes como as várias formas de uma única igreja verdadeira” (Ancient-Future Faith, p. 85).
(www.dwillard. org/articles/ artview.asp? artID=14).
Thomas Merton - Foi um monge trapista católico, o qual entrelaçou as práticas religiosas pagãs com as práticas contemplativas dos “santos” católicos. Merton não apenas estudou o Budismo e o Sufismo (Islamismo místico), como disse:
“Estou profundamente impregnado de Sufismo” (Rob Baker, “Merton and Sufism”, p. 109), e mais: “Não vejo contradição alguma entre o Budismo e o Cristianismo. .. Pretendo me tornar um budista tão bom quanto possível” (David Steindel-Rast, “Recollection of Thomas Merton’s Last Days in the West”, Monastic Studies, 7:10, 1969). Merton disse ainda: “Ásia, Zen, Islam, etc., tudo isto se junta em minha vida. Seria loucura eu tentar excluir todos estes em minha vida” (Merton and Sufism, Baker. P. 41).
Basil Pennington - ensinou que o homem compartilha a natureza divina. “Estamos ligados a todos os demais em nossa natureza humana e em NOSSO COMPARTILHAMENTO DE UMA NATUREZA DIVINA, de modo que nunca estamos realmente sozinhos, mas temos todos esta união e comunhão”. (Entrevista com Mary NurrieStearns, “Transformoing Suffering”, 1991, Personal Transformation Website). (Centered Living, p. 104).
www.personaltransfo rmation.com/ Pennington. ht5m
Thomas Keating – diz: “A oração contemplativa é a abertura da mente e do coração, de todo o nosso ser, para Deus, o mistério final, ALÉM DOS PENSAMENTOS, PALAVRAS E EMOÇÕES. É um processo de purificação interior, o QUAL CONDUZ, SE CONSENTIMOS, À DIVINA UNIÃO.” (Keating Interview with Kate Olson, “Centering Prayer as Divine Therapy”, Trinity News, Trinitiy Church in the city of New York, vol. 42, edição 4, 1995). Keating até recomenda a ioga ocultista kundalini.
Henri Nouwen - disse: “Hoje eu creio pessoalmente que, como Jesus veio abrir a porta da casa de Deus, todos os seres humanos podem atravessar essa porta, quer conheçam ou não conheçam Jesus. Vejo isto, hoje, como o meu chamado para ajudar cada pessoa a declarar o seu próprio caminho para Deus”. (Sabbatical Journey, 1998, p. 51).
John Michael Talbot - diz: Maria “intercede a Deus em meu favor” e testifica: “tenho sentido a presença de Maria se tornar importante em minha vida” (Contemporary Christian Music Magazine, Novembro, 1984, p. 47). Em seu livro “Simplicity” ele diz: “Descobri que rezar o rosário é uma das mais poderosas ferramentas que eu possuo, para obter a meditação simples e infantil sobre a vida de Cristo”.
“Dangers in Christian Bookstores” - David Cloud
Traduzido por Mary Schultze
Nenhum comentário:
Postar um comentário