Marido, ame a sua esposa.
SUBMETA-SE À CRUZ PERANTE ELA
Como é que o marido pode se fazer cumprir sua responsabilidade de cabeça? Dominando a esposa? Fazendo com que ela obedeça às ordens? Obrigando-a a ouvir suas considerações sobre a vida espiritual e sobre os princípios que a regem? Não!. Ele o faz dando-se totalmente por ela; isto é, submete-se à cruz diante dela. Pelo seu exemplo, ele mostra à esposa o que significa morrer para o ego. Faz isso não somente para a sua própria santificação, mas também em benefício dela. Em resumo, ele não a “obriga” e nem mesmo a “guia”, no sentido convencional do termo. Antes, ele a aproxima de Cristo, ao permitir que a cruz atue na sua própria vida.
15. A prática do dia a dia.
Como é que isso funciona na prática? Vejamos um exemplo bem comum: quando os dois se desentendem, o marido deve ser o primeiro a se humilhar e pedir perdão por aquilo que fez de errado. Isto implica em morrer para o ego. Pode ser que a culpa da mulher seja tão grande, ou até mesmo maior que a dele, mas não importa. O encargo do marido é amar sua esposa como Cristo também amou a igreja. Jesus humilhou-se a si mesmo pela culpa dos nossos pecados “sendo nós ainda pecadores”. (Rm 5.8)
16. Renunciando seus direitos pessoais.
Nesta situação, o marido não julga o pecado da esposa e, acima de tudo, não procura prever o efeito que o seu arrependimento terá na atitude dela. Ele se submete à cruz – nega o seu eu e renuncia a seus direitos pessoais – porque esta é a vontade de Deus para ele, como esposo. A porta de entrada para a vida espiritual e para qualquer bênção é o arrependimento. Como chefe espiritual da família, o homem precisa ser o primeiro a se arrepender.
17. Segundas intenções.
O pedido de desculpas do marido não é o motivo para que ele seja tentado a dizer: “Agora que eu confessei o meu erro, você deve confessar o seu”! Mas o marido não pode submeter-se à cruz com segundas intenções. Dispõe-se a isso, e o faz antes dos outros membros da família, porque Deus pede isso dele; porque o Espírito Santo operou nele um quebrantamento profundo e verdadeiro por seu próprio pecado, e sabe que o arrependimento e o perdão representam à única solução.
18. Exortando a esposa.
O marido que se empenha em exortar sua esposa quanto ao dever dela lhe ser submissa à sua autoridade está agindo de forma errada ao que diz a Palavra de Deus.. A missão que Deus lhe confiou foi a de cumprir o seu papel na família e não a de ficar constantemente implicando com a esposa quanto às obrigações dela.
19. A autoridade com sabedoria.
Moisés foi um dos maiores líderes de todos os tempos. Deus o investiu de grande autoridade. Entretanto, a Bíblia o aponta como sendo um “varão... mui manso mais do que todos os homens que havia sobre a terra”. (Nm 12.3) Quando os filhos de Israel se rebelavam contra ele, Moisés ia para o tabernáculo e ali levava o caso a Deus. O Senhor, então, se encarregava dos rebeldes. (Nm 12.10; 16.33) Porém, quando Moisés procurou resolver as coisas a seu modo, descarregando sobre o povo a sua irritação, Deus foi extremamente severo com ele, a ponto de lhe negar o privilégio de entrar com os israelitas na terra prometida. (Nm 20.2-12).
A autoridade exercida pelo marido sobre a esposa e sobre os filhos não é a sua própria; vem de Deus. Deve exercê-la com firmeza a sabedoria, mas é Deus quem a estabelece e mantém.
20. Recorrendo a Deus.
Se a esposa e os filhos se revoltarem contra essa autoridade, o marido deve recorrer a Deus, em primeiro lugar em oração.
“Senhor, por que razão não estabeleço minha autoridade nesta casa? O que há em mim, que me torna um instrumento inadequado para cumprir os teus propósitos?”. Paulo afirma:
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem o cabeça da mulher...” (I Co 11.3).
21. O exemplo de submissão.
Se a mulher é insubmissa ao marido, é necessário verificar se o marido não está sendo um mau exemplo para ela, agindo como um insubmisso a Cristo. Somente quem sabe obedecer está apto a exercer autoridade. Um homem que tenha uma família rebelde deve verificar o seu relacionamento com Cristo. E verificar se ele tem um relacionamento de aquebrantamento, arrependimento, ternura e mansidão. Se isso acontece Deus o honra confirmar sua autoridade no lar.
22. Holocausto diário.
A vida e o amor do marido deve ser “holocausto” diário, um sacrifício do ego.
Oferecer-se assim à família resultará, inevitavelmente, em um sofrimento para o marido e pai; porém, esta é à vontade e a ordem de Deus. Uma promessa do Senhor, que reúne os dois aspectos desta experiência é o verso de João 12.24: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto”.
Assim, afirma a Palavra de Deus: “Maridos, amai vossas mulheres” isso não implica apenas em ele nutrir sentimentos de carinho e ternura para com a esposa; significa que o marido deve morrer por ela, como Cr5isto morreu pela Igreja. Como resultado dessa “morte”, o Espírito Santo produzirá o seu fruto na vida da família:
Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22).
Pr. Luiz Cezar de Souza - http://www.ensinamentocristao.com.br/
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