A maioria de nossos problemas decorre de nossas escolhas erradas. Em muitos casos, geramos nossos próprios dissabores.
Não que esta seja uma verdade absoluta, salvo se atentarmos para o fato de que todos os males da humanidade tiveram origem na desobediência do primeiro casal. Deixemos a teologia e meditemos em casos concretos.
O homem passa a vida toda ouvindo a advertência de que o cigarro contém umas quatro mil substâncias tóxicas, das quais se destaca a nicotina; é advertido sobre as drásticas conseqüências que isso poderá causar ao corpo. Mas usa de sua liberdade de escolha e continua no vício.
A Medicina adverte para os malefícios do álcool; para a imperiosa necessidade de "se beber, não dirija"; as estatísticas indicam milhares de vítimas fatais no trânsito por causa do alcoolismo. Porém, milhares usam do seu livre arbítrio e continuam dirigindo embriagados.
A Medicina adverte para os cuidados com uma alimentação saudável; para evitar comida gordurosa que eleva as taxas de colesterol; para evitar um acidente vascular cerebral (AVC) que mata milhares todos os anos... Mas muitos não dão ouvidos a essas advertências. Muitos morrem porque não seguem as orientações das placas de trânsito quanto à velocidade máxima e às paradas obrigatórias. Questão de livre escolha.
As penitenciárias estão lotadas de homens e mulheres que fizeram escolhas erradas.
Voltando à teologia, Jesus disse o seguinte: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaço o caminho que conduz á perdição, e muitos são os que entram por ela” (Mt 7.13). Portanto, são muitos os que escolhem a porta do pecado, e não são poucos os que, diante do vendaval da vida, colocam a culpa em Deus: Por que Deus permitiu? A culpa não é dele. Nossas escolhas é que foram erradas.
07.12.2009
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