quarta-feira, fevereiro 11, 2009

As Testemunhas de Jeová - Nova Data para o Fim: 2034


A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15.12.2003, página 15, parágrafos 6 e 7.

Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034. A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.

O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034. A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível. Onde foram buscar essa data? Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.

Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.

Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.

Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:

“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).

Os falsos profetas não respeitam nem a versão bíblica por eles adotada. Não respeitam nada. Não aceitam de seus vassalos qualquer questionamento. Pairam acima de qualquer suspeita. Ameaçam com exclusão os que duvidarem, e continuam dando sustentação a mentira de que são o canal entre Jeová e os homens. Jesus tem uma palavra para eles:

“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque ele é mentiroso e pai da mentira” (Mt 8.44).

Pr. Airton Evangelista da Costa

5 comentários:

  1. Cara R. Reis,

    O cálculos deles, além de hilariante, já nasce furado. Pois não houve 120 anos de pregação antes do Dilúvio. Senão vejamos:

    Quando Deus anunciou o Dilúvio a Noé, seus três filhos já haviam nascido, inclusive Sem. Quando entraram na Arca, foram apenas Noé e seus três filhos, com suas respectivas esposas. E dois anos depois do Dilúvio nasceu o primogênito de Sem, quando este tinha 100 anos. Ora, fazendo as contas, entre o anúncio do Dilúvio e o final dele não pode ter passado mais que 98 anos.

    Logo, não houve 120 nos de pregação pré-diluviana.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  2. O irmão Clóvis é um excelente conhecedor da Bíblia.

    Falou, tá falado!

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  3. O texto da Revista Sentinela 15/12/2003, p. 15 pars. 6-7 diz assim:


    Mais do que nunca precisamos estar vigilantes

    6 Jeová declarou nos dias de Noé: “Meu espírito não há de agir por tempo indefinido para com o homem, porquanto ele é carne. Concordemente, seus dias hão de somar cento e vinte anos.” (Gênesis 6:3) A declaração desse decreto divino em 2490 AEC marcou o começo do fim daquele mundo ímpio. Imagine o que isso significava para os que viviam naquele tempo! Em apenas mais 120 anos Jeová traria “o dilúvio de águas sobre a terra, para arruinar debaixo dos céus toda a carne em que a força da vida está ativa”. — Gênesis 6:17.

    7 Noé recebeu o aviso sobre a vindoura catástrofe com décadas de antecedência, e ele usou sabiamente o tempo, a fim de se preparar para a sobrevivência. “Depois de receber aviso divino de coisas ainda não observadas”, disse o apóstolo Paulo, “[Noé] mostrou temor piedoso e construiu uma arca para a salvação de sua família”. (Hebreus 11:7) Que dizer de nós? Já se passaram uns 90 anos desde o começo dos últimos dias deste sistema de coisas em 1914. Nós certamente estamos no “tempo do fim”. (Daniel 12:4) Como devemos reagir aos avisos que recebemos? “Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”, declara a Bíblia. (1 João 2:17) Portanto, agora é o tempo para fazer a vontade de Jeová com um forte senso de urgência.

    Gostaria de tecer alguns comentários sobre o excerto, em sequência.

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  4. De início, quero deixar claro que não sou a favor da teologia jeovista. Ao contrário, fui TJ por dezesseis anos e renunciei depois de aprender a verdade de Cristo. Hoje congrego na Igreja Batista Ebenézer, em João Pessoa – PB, e sinto-me extremamente feliz em ter aceitado a Cristo como meu Senhor.

    Contudo, na qualidade de Linguista formado, revisor de textos e professor de Português, além de ser uma pessoa de bom senso, creio que esta notícia não procede, pois o autor cometeu um erro muito característico das próprias Testemunhas: analisar um texto fora de seu contexto geral.

    Se lermos com atenção, notaremos que em nenhum lugar os líderes dizem explicitamente que estão datando o fim do mundo. O artigo, quando lido em sua inteireza, demonstra que os leitores deveriam manter aceso “o espírito de vigilância”. Mas, principalmente, o texto bíblico base do artigo, que aparece logo abaixo do título, é MATEUS 24:42: “Portanto, mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor”. Ou seja, nesse artigo, não era intenção do Corpo Governante estabelecer mais uma data profética falsa, como tanto fez em sua história.

    Além disso, este artigo apenas se propõe a estabelecer um paralelo entre os dias de Noé e o que para as TJ’s seriam “os Últimos Dias”, conforme as palavras do Senhor em Mateus 24. O uso dos 120 anos decorrentes entre a palavra de Deus ao profeta e o dilúvio foi caracterizado apenas como exemplo de que “assim como foi nos dias de Noé” assim também seria pouco o tempo até o fim do mundo. Ao afirmar que “já se haviam passado 90 anos” desde o início dos Últimos Dias (como querem que seja em 1914... erro crasso!!!), eles também estão querendo dizer, de certa forma: “abram o olho... Noé sabia, mas nós, hoje em dia não temos ideia. E se for menos do que 120 anos? Deus não disse quanto tempo resta, então, se cuidem...!”

    Na mesma A Sentinela, no artigo que segue a este comentado aqui, há outro, também um de estudo, ou seja, a ser considerado nas congregações em todo o mundo, em que se lê o tema: “Mostre-se pronto para o dia de Jeová”. O texto base é MATEUS 24:44: “Mostrai-vos prontos, porque o Filho do homem vem numa hora em que não pensais”.

    Mas claro do que isto?

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  5. Pois bem, acho sua iniciativa meritória, de estar de olhos abertos e alertar os cristãos em relação às seitas que difamam o nome santo de nosso Senhor e Salvador, Cristo Jesus. Contudo, meu irmão, rogo que tome cuidado ao divulgar as informações sem antes se precaver para evitar repetir as mesmas táticas e métodos desses religiosos, a saber, recorrer a leitura parcial e descontextualizada para apontar os pontos divergentes com suas ideias.

    Que as testemunhas de Jeová estão enganando a si mesmas e se distanciando da salvação isso é fato. Que durante sua história dataram várias vezes a vinda de Cristo e o fim do Sistema de Coisas também é amplamente divulgado. Que 1914 é uma data sem fundamento, também é falso. Não é necessário buscar novas teorias e confirmações contra elas, pois a extrema abundância de erros e heresias que elas já possuem testificam que são falsos profetas, bem distantes da cruz.

    Um grande abraço e SHALOM!

    Cleber Tourinho

    ctsantana@gmail.com

    http://www.rcmono.blogspot.com.br

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