Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.
Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance
de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo
à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não
adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita
se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você
estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua
mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo,
enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um
investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo
prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que,
durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o
melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando
de alguma coisa.
Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir
alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um
milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente,
isso parece ótimo. mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz
que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem
mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o
sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque,
por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são
exatamente aqueles que tem boa memória.
(Max Gehringer)
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