Se dermos o dízimo em cumprimento à lei, só podemos dar dez por cento. Mais do que isso é transgressão da lei (Ml 3.10). Se contribuirmos com um valor proposto em nossos corações e conforme nossa prosperidade, podemos dar mais de dez por cento, ou menos, dentro dos critérios da Nova Aliança em Cristo Jesus. Vivemos sob a égide do Evangelho da Graça e não sob a escravidão da lei.
"Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas" (Hb 8.6).
"Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar" (Hb 8.13).
Querer manter–se fiel à escravidão da lei é recusar a graça de Deus e não dar a devida importância à missão de Cristo.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9). “
Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé? Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé” (Gl 3.1,2, 5).
As passagens acima se aplicam mais diretamente à justificação pela fé. Mas quem é justificado pela fé em Jesus Cristo é ricamente abençoado e recebido como filho de Deus, “se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8.17). Se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, nada nos faltará (MT 6.33).
Entende-se por “obras da lei” a obediência às exigências da lei. Como diz John Stott, o estabelecimento da lei é a abolição do Evangelho”.
Quanto ao dízimo, muitas igrejas ensinam que a obediência irrestrita a Malaquias 3.10, embora não seja meio de salvação é meio de ter prosperidade. E isto são obras da lei.
(Adaptado)
Pr. Airton Evangelista da Costa
Graça e paz vos sejam multiplicadas, irmã R.Reis.
ResponderExcluirO de se admirar, não é a falta de entendimento da Palavra de Deus, e toda esta ganância em impor a pratica dos dízimos...
O que mais nos admira é a quantidade de pessoas, a multidão, que anda após estes ensinamentos contrários à Palavra de Deus, em prol de prosperidade material, e, não em amor às suas próprias almas...
Fraternalmente.
James.
www.jesusmaioramor.blogspot.com
Irmão James, grata pelo comentário!
ResponderExcluirInfelizmente o que você disse é a realidade...
A multidão segue o homem, o "pequeno deus"; sequer sabem quem é Jesus, talvez conheçam apenas o "nome de Jesus" no final de suas reinvindicações e "orações".
Como os verdadeiros cristãos são raros nos dias de hoje!!!
Que Deus o abençoe!
Olá R. Reis, bom dia na Paz do Senhor.
ResponderExcluirÉ sabido que alguns nesses dias têm procurado enriquecer com o evangelho, fraudando o Reino. Contudo, nenhuma dessas ações infames conseguirão impedir as ordenanças sagradas. No seu texto você não consegue dizer o que está pretendendo dizer. Não existe na bíblia nenhuma contrariedade ao dízimo. Todas as referências que você citou não tem nenhuma conotação com dízimos. O texto citado por você refere-se ao que corrobora Hebreus 10 (a lei foi ineficaz no sentido de poder redimir o pecado do homem, vindo pois a graça), tão somente isso.
Tudo o que temos pertence a Deus, somos tão somente modormo dele. Na verdade não é'só dez por cento que pertence ao Senhor, dele e para ele são todas as coisas.
Um abraço.
Edinaldo
Em 2008 tive o privilégio de contar com suas visitas, comentários, críticas e sugestões ao Cinco Solas. Sou grato a Deus por isso e queria que você soubesse disso.
ResponderExcluirEu também tive o privilégio de receber seus emails, interagir com você em fóruns, ler e participar de seu blog e em tudo isso fui grandemente abençoado. Por isso louvo a Deus por sua vida.
Nessa interação, muitas vezes concordamos, outras tanto discordamos e em outras mais discordamos e concordamos. Mas o que resultou para mim não foi apenas o calor da convivência humana, ainda que virtual, mas a luz de novos conhecimentos, novas perspectivas, que moldaram a minha visão de mundo, consolidando às vezes o que eu já pensava ou me levando a revisar meu ponto de vista.
Sendo assim, o que eu posso desejar para mim em 2009? Apenas que pessoas maravilhosas como você continuem comigo nesta curta mas prazerosa jornada para a glória.
Para você, desejo todas as bênçãos de Deus. Que a boa vontade de Deus se cumpra na sua vida e que Sua vida esteja alinhada com a vontade dEle.
Feliz 2009!
Irmão Edinaldo, grata pelo comentário.
ResponderExcluirSim, a Deus pertence todas as coisas.
O que está em questão é a justificativa e a obrigatoriedade do dízimo nos dias de hoje baseada no Antigo Testamento. É a distorção do versículo de Malaquias 3.10 muito citado para a exigência do dízimo atual.
Quanto à contribuir financeiramente, eu creio nesse versículo aqui, no Novo Testamento:
“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”. (2 Coríntios 9:7)
Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus.
Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.
Tem mais um texto sobre dízimo publicado aqui no blog:
http://tempodejabuticaba.blogspot.com/2008/12/reflexoes-sobre-o-dizimo.html
Publicarei mais sobre o tema: DÍZIMO.
A paz do Senhor!
Que linda mensagem, irmão Clóvis!
ResponderExcluirUm Feliz 2009 para vc também!
Que Deus o abençoe!
R. Reis,
ResponderExcluirOportuno o tema. Fico triste quando vejo pessoas tornando o ato de dar uma obrigação, fazendo com que aquilo que deveria ser um ato de gratidão se transforme num dever a ser cumprido sob ameaça de maldição!
Estou escrevendo uma série de estudos sobre o dízimo, sendo que a primeira parte dela já pode ser lido sob o título de Dízimo: uma breve história.
Em Cristo,
Clóvis