sexta-feira, agosto 27, 2010

Colunas de sustentação de um casamento: APREÇO

Quero tratar aqui sobre uma das principais colunas de sustentação de um casamento, o apreço.



“Então Isaque levou Rebeca para a barraca onde Sara, a sua mãe, havia morado, e ela se tornou a sua mulher. Isaque amou Rebeca e assim foi consolado depois da morte da sua mãe.” Gn 24:67

E Isaque orou insistentemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu. Gênesis 25:21

Interessante, a presença de Rebeca foi capaz de suprir a necessidade de amor que Isaque tinha após a morte de sua mãe. A solidão foi embora e a alegria tomou conta de seu coração, mas como todo casal, ainda havia problemas a serem resolvidos, pois Rebeca era estéril e eles precisavam de um filho. Isaque, então, toma as rédeas do problema e trata disso com Deus de uma maneira tão insistente que conseguiu mover o coração de Deus e ela concebeu. Outros patriarcas optaram por arrumar uma amante para gerarem filhos, mas não Isaque. Este casal, simboliza aquilo que há de melhor nos relacionamentos bíblicos, pois eles viveram numa época em que a poligamia era admissível socialmente, mas nem por isso eles se deixaram influenciar, especialmente porque o amor deles era algo lindo que viveram a dois, sem terceiros, sem nada que roubasse o coração de um ou do outro, era exclusividade total. Eu fico imaginando o quanto Rebeca deve ter se sentido amada ao ver seu marido tratando pessoalmente com Deus sobre o problema que ela tinha. Naquele instante ela era aos seus próprios olhos a mulher mais importante do mundo. Ele poderia ter aproveitado a oportunidade para arrumar uma amante, mas não foi isso que ele fez e a recompensa de ter uma família ajustada foi o que ele ganhou. Basta olhar para a vida de alguns personagens bíblicos e veremos o estrago que as amantes provocaram em suas vidas, veja Abraão e Agar, Elcana e Penina, Davi e Bate Seba, todos com sérios problemas em família, onde tristezas e conflitos eram constantes.

A verdade é que tanto o marido como a esposa têm necessidade de se sentirem importantes para o cônjuge, eles querem ser aceitos com suas virtudes e também com seus muitos defeitos, visto que não se revestiram de perfeição e por melhores que sejam ainda não nasceram asas em suas costas, sinal que continuam humanos e não seres angelicais. Dê uma olhadinha nas costas do seu cônjuge, verifique se lhe nasceram asas, caso não encontre nada aí, além de algumas espinhasm, é sinal de que ele ainda é humano e, portanto, irá precisar ser aceito como é, e de vez em quando, perdoado quando falhar.

Ter apreço por alguém fala do valor que atribuímos a esta pessoa, o quanto ela é importante para nós e o quanto nos importamos com ela, fazendo coisas para o seu bem estar.

O apreço tem a ver com amor, quem sabe um filho do amor. Talvez seja esta a principal coluna de sustentação matrimonial; você pode encontrar todas as outras colunas em um relacionamento, porém, se a coluna do apreço não existir, as demais não serão suficientes para manter um relacionamento por muito tempo. Por isso que Paulo fala em I Co 13 que podemos ter muitas virtudes e poderes, porém, se não houver amor, então, nada feito, seremos como cimbalo que tine. Sabe o que é isso? O cimbalo é um instrumento musical, pratos metálicos que se bate um contra o outro, que tocado sozinho produz som, mas não produz música. E quando acompanhado de outros instrumentos ele se encaixa bem e dá vida a melodia. Assim é o apreço: Pode haver muitas virtudes, porém, se na relação não houver apreço, será só barulho, não haverá melodia nisso tudo.

E você mulher, tem manifestado admiração pelo seu marido? Admiração é sinônimo de apreço. Os homens precisam ser admirados mais por aquilo que fazem, constroem e conquistam do que propriamente pela sua beleza física. Também se sentem amados e aceitos quando enaltecemos os seus valores éticos e morais. Experimente falar das qualidades que você enxerga nele, fale isso não só para ele, mas na presença de outras pessoas, quem sabe dos seus filhos, e fique atento e perceberá o quanto aquilo fez bem a ele. Às vezes, por deficiência nossa, temos o costume de aproveitar a presença de pessoas estranhas para mandar recados para o cônjuge criticando alguns comportamentos, mas isso o aborrece e envergonha e geralmente, não produz o efeito desejado. O correto é censurar em particular e elogiar publicamente.

Goethe, um pensador diz assim: “Trate as pessoas da forma como elas devem ser e ajude-as a se tornarem o que elas são capazes de ser.” Simplificando eu diria: “Trate as pessoas como se elas já fossem e elas serão”.

Trate o marido como se já fosse um cavalheiro e ele se tornará em um, trate a esposa como se ela fosse caprichosa e ela adquirirá capricho nas coisas que faz.

Toda vez que elogiamos a macarronada da esposa, dizendo que ela faz a melhor macarronada do mundo, além de se sentir amada, ela irá caprichar ainda mais no próximo almoço.

Está em nós o dever de cooperar para que os outros sejam melhores a cada dia, isso é apreço, é querer bem, é provocar o melhor no outro.

Apreço também tem a ver com cuidado, estima, segurança e proteção.

Alguém disse: “Quem ama cuida” e é verdade, pois tudo aquilo que queremos bem, aquilo que estimamos nós buscamos proteger, cuidar para que continue assim, sempre reluzente.

O apreço é tão importante que a ausência dele faz com que uma mulher mesmo amando o marido, porém se sentindo abandonada por ele, o traí. E faz isso em busca de ser apreciada, em busca de alguém que lhe atribua algum valor.

Instintivamente, buscamos pertencer a alguém ou grupo que nos aprecie, e é essa necessidade que leva os meninos para as gangs, a menina para o motel com um homem mais velho, que leva a mulher honesta aos braços do amante. O apreço será por cada um de nós buscado, ainda que seja num amor maligno e perverso.

Quando você homem, usa de cavalheirismo para com sua esposa, é sinal de apreço, de estima. Você está, na verdade, lhe conferindo honrarias dignas de alguém que é bem vinda na sua vida. Quando você aguça a sua sensibilidade para atender aos apelos silenciosos dela, é apreço. Outro dia uma esposa disse assim:

“Pastor, meu marido já não me enxergava dentro de casa, já não notava mais que me arrumava para ele, que fiz um corte de cabelo, que comprei roupas íntimas para ficar mais bonita para ele. Um abraço e beijos, só em datas especiais e ainda assim, bem frios, e nisso tudo, eu estava me sentindo um “trapo velho” e daí, trair foi a forma que encontrei para provar para mim mesma que eu não estava morta, que ainda tinha valor para alguém, e com isso eu destruí minha vida”.

Se existe segredos para o sucesso num relacionamento conjugal este é um deles, que o casal para continuar sempre junto deve aumentar o prazer e diminuir os conflitos. E veja que o prazer de se estar junto não requer grandes momentos, coisas extravagantes, não. Não precisa nada disso. Basta um lugar aconchegante, uma praça, um jardim, mãos dadas, braços que se abraçam e bocas que murmuram palavras de amor, do jeitinho que fala a canção. E para diminuir os conflitos, é primeiro diminuir nosso nível de exigência, aumentando nossa tolerância, respeitando as diferenças, e ao invés de criticar o que se faz, o melhor é indicar como gostaria que fosse feito. Não se deve dizer isto ou aquilo está mal feito, está ruim, mas sim, gostaria que fosse feito desta ou daquela maneira, isso muda tudo, não agride e cria a oportunidade de melhorar.

Porque às vezes o casal briga por coisas tão pequenas? Porque o nível de exigência é alto demais. Não se tolera o menor erro, o pequeno deslize, e são essas “rapozinhas”, veja Ct 2:15, que fazem grande mal ao casamento.

Porque será que tratamos com prioridade pessoas que nos tratam apenas como uma opção e tratamos como opção pessoas que deveriam ser tratadas como uma prioridade? Passamos boa parte da nossa vida dando o nosso melhor para pessoas que pouco se importam conosco, e dando o pior para aqueles que nos são mais importantes. É preciso mudar isto com urgência.

Quando um cônjuge percebe que o outro faz o seu melhor para lhe oferecer conforto, segurança, bem estar, carinho, afeto, ternura, então, se dá conta que tem valor, que é especial para alguém e nesse vai e vem de cuidados e zelos, passa a retribuir da mesma forma, e assim o amor cresce e se fortalece, e esta erigida a primeira coluna de sustentação de um casamento duradouro e prazeroso, o apreço.

(MINISTÉRIO CASADOS EM CRISTO)

quarta-feira, agosto 25, 2010

A Obsessão com Crepúsculo




Autora: Berit Kjos, novembro de 2008





"Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela." [Gênesis 3:1-6; ênfase adicionada].

O fruto proibido é o mais doce ao paladar: "Edward não é como os outros rapazes que Isabella conheceu... Bem depressa, eles ficaram envolvidos em um arrebatador e heterodoxo romance — heterodoxo, pois Edward não é realmente como os outros rapazes. Ele pode correr mais depressa do que um leão das montanhas. Ele pode fazer um carro em movimento parar usando unicamente suas mãos. Ah, ele também não envelhece desde 1918. Como todos os vampiros, ele é imortal... Mas ele não tem dentes afiados... E também não bebe sangue humano, embora ele e sua família sejam singulares entre os vampiros nessa escolha de estilo de vida." [1].

A autora recebe a mensagem: "Isabella e Edward foram, literalmente, vozes em minha mente. Elas simplesmente não se silenciavam. Eu ficava até as altas horas da noite tentando digitar todas as coisas que apareciam em minha mente... Este tem sido um verdadeiro trabalho de amor, amor por Edward e por Isabella e todos meus demais amigos imaginários..." [2].

The Wall Street Journal: "Crepúsculo é voltado para a alma coletiva dos adolescentes e certamente encontrará seu caminho até eles." [3].

Mensagem de correio eletrônico de pais preocupados: "Tenho visto muitas jovens cristãs lendo este e outros livros de Stephanie Myers. Eles são tão malignos! Minha filha me diz que a maioria das moças na escola cristã está lendo esses livros." Outro pai escreveu: "Todas as jovens na escola estão lendo esses livros. Sim, é uma escola cristã.".



Se eu tivesse o objetivo de solapar o cristianismo, incitar a rebelião contra os pais, erradicar os valores bíblicos e alastrar o caos moral, faria os adolescentes lerem os livros da série Crepúsculo. Eu os faria afundar suas mentes e emoções no redemoinho emocional tenebroso do ocultismo sensual. Além disso, eu não os advertiria das conseqüências.

Obviamente, meu objetivo real é o oposto: expor esse ataque à fé bíblica e equipar os potenciais leitores com informações que os ajudem a resistir à tentação de participar na jornada coletiva para o reino da mudança de mente do ocultismo. Os pontos a seguir mostram a furiosa guerra espiritual que certamente se intensificará nos próximos anos:

1. Vampiros e lobisomens estão enraizados nas culturas pagãs de todo o mundo. As várias expressões históricas dessas criaturas míticas são manifestações pavorosas e sedentas de sangue de espíritos malignos. Ligadas às trevas, elas eram vistas como criaturas sobrenaturais da noite. As formas mais familiares de hoje foram criadas pelo folclore, pelos contos de fadas e por vilões memoráveis, como o Conde Drácula. Ambas as criaturas foram reimaginadas em formas mais humanizadas por meio dos livros da série Harry Potter e das populares Crônicas Vampirescas, da escritora Anne Rice.

Entretanto, elas não são benignas. O amor arrebatador de Isabella pelo misteriosamente atraente Edward pode ser ficção, mas a obsessão sentida pelas leitoras adolescentes que 'vibram' com Isabella é muito real!! As jovens fãs da série se identificam com o dilema de sua situação, sentem seus temores e 'experimentam' a paixão. Elas gostam da história porque ela desperta emoções fortes e inesquecíveis — o tipo de emoções cativantes que podem melhor ser compartilhadas dentro do grupo de amigas, não com os pais.

Durante o processo, elas também aprendem a desejar os estímulos místicos e paranormais que pertencem ao reino proibido que Deus chama de mal. Conhecendo bem nossas inclinações humanas, Ele nos adverte a evitar todas as formas reais ou imaginárias de ocultismo:

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe." [Efésios 5:11-12].

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei." [2 Coríntios 6:14-17].

2. A fantasia e a imaginação podem transformar as crenças e valores mais rapidamente do que a realidade. Muitos de nossos leitores defendem seu amor pelo entretenimento ocultista com a seguinte justificativa: "Conheço a diferença entre a realidade e a fantasia." Mas isto não importa! Quer você conheça ou não, a ficção persuasiva e a experiência virtual podem modificar as mentes e implantar memórias duradouras mais eficientemente do que uma experiência real!

As fantasias populares, com suas emoções ilimitadas e imagens inesquecíveis superam o pensamento lógico. As sugestões sutis delas enfrentam pouca resistência consciente. Concebidas para despertar as sensações e produzir fortes respostas emocionais, elas criam novas realidades nas 'mentes abertas' atuais! Como escreveu Chris Dede, um professor na Universidade de Harvard, que é um líder global no desenvolvimento de programas de tecnologia educacional: "A imersão sensorial ajuda os aprendizes a entenderem a realidade por meio da ilusão." [4].

Mas que tipo de realidade os aprendizes encontrarão por meio da ilusão? E como essas ilusões moldam suas vidas? As seguintes Escrituras nos dão uma pista:

"Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo." [Provérbios 23:6-7].

"Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, antes andaram cada um conforme o propósito do seu coração malvado; por isso trouxe sobre eles todas as palavras desta aliança que lhes mandei que cumprissem, porém não cumpriram." [Jeremias 11:8; ênfase adicionada].

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." [Mateus 5:27-28].

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna." [Gálatas 6:7-8].

3. Deus nos diz: "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." [Romanos 12:9] Quando a juventude de hoje ama a experiência emocional do ocultismo popular, está dessensibilizando seus corações e suas mentes para o mal, está virando as verdades de Deus de cabeça para baixo. Além disso, com uma pequena ajuda da indústria da propaganda, ela já está virando os valores da nação de cabeça para baixo. Tudo isso se encaixa com os planos dos líderes globalistas e daquela antiga serpente em Gênesis.

Marilyn Fergunson escreveu o seguinte em A Conspiração Aquariana: "Somente poderemos ter uma nova sociedade se mudarmos a educação da nova geração." [5] Esse processo requer que as pessoas rejeitem os sábios limites que Deus estabeleceu e "aborreçam" aquilo que Ele chama de bem. Essa mudança está ocorrendo agora! [6].

"Tu amas mais o mal do que o bem, e a mentira mais do que o falar a retidão." [Salmos 52:3].

"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!" [Isaías 5:20-21].

4. O ocultismo supostamente benigno de Crepúsculo produz dissonância cognitiva. Os cristãos comprometidos (em contraste com os cristãos culturais) enfrentam uma forma de confusão mental e moral quando são confrontados com valores incompatíveis. Como a cosmovisão de Crepúsculo se choca com a verdade bíblica, os leitores são forçados a fazer uma escolha: Darão ouvidos aos valores ensinados no lar ou à mensagem tantalizadora desses livros e do filme?

Muitos escolhem o caminho da contemporização. Essa dissonância moral leva os cristãos a modificarem seus valores de modo a solucionar o conflito. Afinal, eles não querem perder seus amigos ou a aprovação do grupo. Todavia, o único modo para obter a vitória com Deus é estar disposto a tomar uma posição pela verdade — seja lá qual for o custo.

"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." [2 Timóteo 4:2-5].

5. A conseqüência da contemporização é um novo sistema de crenças. Uma visitante nos escreveu o seguinte: "Esses livros criam uma dependência parecida com as drogas. Se conseguem cativar os cristãos, que deveriam saber melhor, imaginem o que poderão fazer com os leitores que não são cristãos.".

Ela está certa. Como os viciados, os leitores/fãs de Crepúsculo aprendem a desejar mais e mais do mesmo gênero — ou algo ainda mais chocante e sensacional. O único sistema de crenças que conheço que pode apoiar esses anseios sensuais e espirituais é a atual "Nova Espiritualidade" [7] que está surgindo com as mensagens canalizadas de autores ocultistas como Neale Donald Walsch, Marianne Willianson e Barbara Marx Hubbard. Promovendo deuses falsos e práticas estranhas à Bíblia e usando nomes como "Abraão", "Deus" e um falso "Jesus", eles complementam as mentiras originais da serpente.

Os ventos da mudança estão fazendo a fé e os valores que estiveram por trás do sucesso dos EUA se desvanecerem rapidamente. Preenchendo o vácuo está uma ideologia amoral, sedenta de poder e dependente de emoções que se choca com tudo o que era valorizado em nossa nação. Não é surpresa que estejamos enfrentando anarquia social e moral. Mas nosso Deus ainda reina! Ele continua a ser um refúgio para aqueles que O buscam!

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade... Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido." [2 Timóteo 3:1-14].

6. Redefinindo o mal. Poucos leitores/fãs de Crepúsculo vêem sua nova paixão como algo maligno. Afinal, Edward é um vampiro relativamente bom, não é? Embora deseje o sangue de Isabella, ele consegue reprimir sua vontade. Outros vampiros (e alguns lobisomens) na saga são frios assassinos, mas Edward é um bom moço! Não é? Além disso, a história deu origem a uma nobre missão.

De acordo com um artigo intitulado "Fã de Crepúsculo sabe que não são apenas os vampiros que precisam de sangue", a caloura de faculdade Kayla Urban desenvolveu uma obsessão por vampiros. Ela também é uma doadora de sangue com fixação pela campanha de doação em sua cidade. Para ela, a mistura de fãs/leitores das histórias de vampiros de Crepúsculo e a necessidade de mais doadores de sangue parecem ser uma combinação lógica. [8] A missão dela é nobre, como são também muitos dos projetos de serviço coletivo atuais. Tudo depende de quem define os padrões de certo e errado — Deus ou o homem! Enquanto o padrão de Deus é como uma âncora em uma tempestade, os valores do homem mudam com os ventos. Pois,

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" [Jeremias 17:9; ênfase adicionada].

Desde o princípio, a natureza humana buscou alternativas para Deus e Suas diretrizes. A enganação espiritual deu origem aos vastos sistemas de crença ocultistas e à incessante manipulação pelas forças das trevas. Assim, os sacrifícios pagãos — uma corrupção devastadora do plano perfeito de Deus para Seu povo — se tornaram a norma em todas as partes do mundo habitado. A nota [9] pode ajudar a explicar a proibição de Deus à "comunhão com as trevas... e os ídolos", incluindo os vampiros sedentos por sangue.

Quando o sangue é drenado do homem ou de um mamífero, a vida termina. Nos sacrifícios no Antigo Testamento (agora substituídos pela morte e ressurreição de Jesus Cristo), um cordeiro sem mácula morria em lugar do povo de Deus. A morte vicária servia como expiação (pagava a pena pelo pecado), trazendo redenção. Por um período limitado de tempo, o pecado era coberto, o perdão era concedido e a pessoa santificada podia alegremente retornar à santa presença de Deus.

Em contraste, os rituais pagãos freqüentemente envolviam sacrifícios humanos. As forças demoníacas que estavam por trás de Moloque, Baal e outros deuses requeriamsangue humano. O coração pulsante podia ser arrancado de uma vítima ainda viva, seu sangue colocado em uma tigela e oferecido ao "deus" sedento de sangue por aqueles que esperavam receber seus favores. Outros bebiam sangue humano para obter a força de suas vítimas. A cruel e repugnante deusa hindu Káli — com seus cabelos de serpente, colar de crânios humanos e uma comprida língua sangüinária — nos faz lembrar a perene fascinação do homem pela morte, pela crueldade, pelos símbolos da serpente e pelas forças tenebrosas do mal.

Os frios e pálidos vampiros sedentos de sangue do passado eram expressões dessas forças cativantes. Hoje, os modelos mais elegantes e charmosos tornam todas elas ainda mais sedutoras.

O sacrifício humano é proibido na Bíblia. Na verdade, Deus advertiu repetidamente o povo de Israel a não beber sangue, pois o sangue é a vida. Mas o povo não deu ouvidos. Quando eles começaram a copiar os cruéis sacrifícios de crianças de seus vizinhos pagãos, Deus levantou os exércitos de Babilônia para conquistar a terra e exilar seus habitantes.

A morte auto-sacrificial de Jesus Cristo (o cordeiro santo e imaculado de Deus) difere radicalmente desses sacrifícios pagãos. Ele quis entregar Sua vida como expiação pelos nossos pecados e depois ressuscitou vitoriosamente da morte — trocando assim a antiga solução temporária para a depravação humana por uma redenção. Libertos do pecado, aqueles que crêem são unidos a Ele pelo Espírito Santo, um dom glorioso concedido àqueles que O amam, confiam Nele e O seguem.

"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao SENHOR teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar." [Deuteronômio 30:19-20].

7. O caminho de Deus para a paz e a vitória. Quando escolhemos seguir Seus caminhos, Ele nos dá um coração para O amarmos, olhos espirituais que possam conhecer e amar Sua Palavra, o conforto de Sua presença, e uma confiança em Seu cuidado constante — independente das circunstâncias ao nosso redor. As emoções enganosas deCrepúsculo são mais do que ruins quando comparadas com as maravilhosas riquezas que nosso Pastor promete àqueles que voltam suas costas para o mal e caminham com Ele.

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." [Filipenses 4:6-8].

Comentário da Leitora Jane, de Lake Forest, Califórnia

É quase impossível encontrar uma adolescente em nossa cidade que não tenha lido Crepúsculo. Agora, estou encontrando mulheres mais velhas, entre 20 e 30 anos que também estão lendo. Cada uma delas já assistiu ao filme...

Minha filha de 17 anos achou o filme constrangedor e ridículo. Ela ficou pasma ao ver as garotas gritarem extasiadas pelo personagem imaginário, Edward.

Acho que parte daquilo que você ressaltou, é que ler um livro, permitir que nossa mente traga à vida a palavra impressa e personificá-la de acordo com cada um de nós, é muito mais poderoso e duradouro do que as rápidas imagens visuais em um filme. As imagens podem não corresponder à forma como imaginamos ao ler o livro. A resposta de minha filha NÃO foi característica das outras pessoas que assistiram ao filme. Elas gostaram; elas estão dispostas a aceitar qualquer lixo como alimento para suas mentes...

Perguntei a um rapaz quantos homens estavam no cinema. "Quer que eu inclua os homossexuais inflamados?" "Não." "Havia somente um homem, eu. Você também precisava ver os gritos deles em aprovação a Edward.".

Eu não tinha percebido o súbito aumento no número de garotas que estão se tornando doadoras de sangue. Tenho certeza que a Cruz Vermelha não está interessada em saber, mas eu estou. Enquanto eu estava na Igreja da Comunidade de Saddleback, muitas vezes, a lógica apresentada para alguns projetos estúpidos, caros e sem base bíblica era: 'Se uma pessoa for salva, terá valido a pena.' À medida que observava e aprendia, vi muitas pessoas não salvas; elas ou se afastavam enojadas, estavam ali somente por que era gratuito ou divertido, ou pior, pensavam que estavam salvas, mas não recebiam o pleno evangelho de Jesus Cristo.

Assim, fico de cabelos em pé quando ouço desculpas fajutas para comportamento indesculpável. Todas essas ações levam exatamente para aquilo que você indicou — CONTEMPORIZAÇÃO. Chamo este lugar onde vivemos de 'Vale da Contemporização'. Agora, tenho de dizer que vivemos no país da contemporização.

Acredito que seu artigo ajudará os pais a terem uma pista sobre o comportamento de seus filhos adolescentes (tanto das meninas em busca de amor proibido, quanto de rapazes seguindo o modelo de Edward, o ímã de garotas).

Quem imaginaria que haveria um retorno do gênero romântico/horror? Acredito agora que muitas 'filhas dos homens' puderam na verdade sucumbir aos desejos dos demônios. Como é trágico observar que tantos escolham permanecer ignorantes e buscar ativamente as trevas e o mal. Você já observou o quão audazes e beligerantes os homossexuais se tornaram?

Sim, já observei. Isto me faz lembrar Sodoma e Gomorra — e do julgamento que se seguiu.

Notas Finais

1. "The forbidden fruit tastes the sweetest" em http://www.fanforum.com/f14/twilight-2-forbidden-fruit-tastes-sweetest-62826868/

2. "The author receives the message" em http://www.stepheniemeyer.com/twilight.html

3. Wall Street Journal em http://online.wsj.com/article_email/SB122722557296045953-lMyQjAxMDI4MjI3MTIyMjE1Wj.html

4. Chris Dede, "The Transformation of Distance Education to Distributed Learning". Este e outros trabalhos desenvolvidos pelo professor Chris Dede enfocam a tecnologia educacional, porém este enfatiza o valor da imersão sensorial em ambientes sintéticos como uma ferramenta para moldar as mentes, instilando uma percepção programada da 'realidade'. http://www.gsu.edu/~wwwitr/docs/distlearn/index.html

5. Marilyn Ferguson, The Aquarian Conspiracy (New York: J. P. Tarcher, 1980), pág. 280.

6. Por exemplo, "Subvertendo a Igreja Para Transformar o Mundo" em http://www.espada.eti.br/db077.asp e "Why hate crimes laws would ban Biblical Christianity" emhttp://www.crossroad.to/articles2/007/hate-crimes.htm

7. http://www.crossroad.to/charts/new-spirituality.htm

8. http://www.jsonline.com/news/waukesha/33865639.html

9. "Come out from them and be separate" em http://www.crossroad.to/HisWord/verses/topics/separate.htm



Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 17/12/2008
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db114.as
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sexta-feira, agosto 20, 2010

Abraão Não Existiu? Moisés É um Mito?


Evidências históricas e arqueológicas da exatidão da Bíblia

Autores: Andy e Berit Kjos

"... e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós..." [1 Pedro 3:15].




"Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento." [1] William F. Albright (1891-1971), um dos arqueólogos mais respeitados do mundo.

"Pode ser afirmado categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse uma referência bíblica". [2] Nelson Glueck, arqueólogo judeu homenageado até mesmo pela 'progressista' revista Time. (Veja a gravura acima)



The Bible's Buried Secrets (Os Segredos Enterrados da Bíblia), um novo documentário do canal PBS que foi ao ar em novembro de 2008, parece ter sido planejado para desacreditar a Bíblia. Além de rebaixar Abraão e sua descendência ao nível da mitologia, ele também rejeita o Êxodo e nega qualquer registro escrito do Antigo Testamento anterior ao século sexto AC. [3].

Mas não devemos nos surpreender com este ataque não-científico à Bíblia. Como o Prof. William F. Albright, arqueólogo e chefe da Palestine American School of Oriental Research, observou:

"O ceticismo excessivo manifestado contra a Bíblia por escolas históricas importantes... está sendo desacreditado progressivamente. Uma descoberta após a outra tem estabelecido a exatidão de inúmeros detalhes, aumentando o valor da Bíblia como uma fonte histórica." [4].

Evidências Arqueológicas Que Confirmam a Bíblia

1. Registros escritos de mais de 4.000 anos atrás. O Dr. Paolo Matthiae, diretor da Missão Arqueológica Italiana na Síria, fez uma enorme descoberta arqueológica em 1975. Ele descobriu "a maior biblioteca de arquivos do terceiro milênio AC já escavada." Ela incluía "mais de 15.000 tábuas e fragmentos cuneiformes" e revelou um império semita que dominou o Oriente Médio mais de quatro mil anos atrás.

A capital do império era Ebla, onde os escribas encheram as bibliotecas antigas com registros da história, do cotidiano, dos lugares e do comércio. [5].

"Essas primeiras tábuas mostram uma facilidade de expressão, uma elegância que indica o domínio completo do sistema cuneiforme pelos escribas", disse o Dr. Giovanni Pettinato, ex-epígrafo da Missão Italiana, que trabalhou ao lado do Dr. Matthiae. 'Só podemos concluir que a escrita era utilizada em Ebla muito antes de 2500 AC.'"

As tábuas de Ebla confirmaram o culto aos deuses pagãos, como Baal, Dagom e Asera, que antes só eram conhecidos pela Bíblia. [5] Elas mencionam os nomes "Abraão" e "Ur dos caldeus" (a cidade natal de Abraão), assim como outras cidades e locais conhecidos:

"Nomes de cidades que se pensava terem sido fundadas muito depois, como Beirute e Biblos, aparecem nas tábuas. Damasco e Gaza são mencionadas, assim como duas das cidades bíblicas da planície, Sodoma e Gomorra... O mais intrigante de tudo são os nomes pessoais encontrados nas tábuas de Ebla. Eles incluem Ab-ra-mu (Abraão), E-sa-um (Esaú)..." [5].

Destruída e reconstruída várias vezes, o declínio final de Ebla começou por volta de 1800 AC. Como novas gerações habitaram sobre as antigas ruínas, ela deixou para trás uma "TEL" (parece uma colina de topo achatado; maiúsculas usadas para enfatizar) em múltiplas camadas, que os arqueólogos continuarão a explorar nos próximos anos.

Séculos depois, Moisés foi instruído "em toda a ciência dos egípcios" [Atos 7:22]. Criado na corte de Faraó, ele teria aprendido a escrever em frágeis papiros, bem como em tábuas de argila. A descoberta, em 1988, das cartas de TEL el Amarna nos mostram que mensagens escritas foram uma parte importante da cultura de Moisés:

"... havia cerca de 400 tábuas cuneiformes descobertas neste local, que faziam parte dos arquivos reais de Amenhotep III e Amenhotep IV (também conhecido como Akhenaton), que reinaram por volta de 1400 AC. Entre elas existiam cartas, escritas em cuneiformes babilônios a esses faraós do Egito por vários reis da terra de Canaã e da Síria... escritas nos tempos de Moisés e Josué. Elas fornecem a primeira evidência da chegada das tribos hebraicas à terra de Canaã, nos tempos antigos." [6].

Essa última frase aponta para a conclusão do Êxodo bíblico — a jornada dos israelitas, liderados por Moisés, saindo da escravidão no Egito à terra que Deus lhes prometera. Talvez os "estudiosos" por trás do "documentário" da PBS simplesmente tenham decidido ignorar as evidências. Afinal, mentiras politicamente corretas são muito mais aceitáveis do que os fatos a um mundo que já não tolera a verdade. Mas tudo isso é mais uma razão para estarmos prontos a responder àqueles que questionam a nossa fé. As descobertas arqueológicas seguintes devem ajudar a nos prepararmos para os desafios que estão diante de nós:

2. O Império Hitita: os hititas (ou heteus) são mencionados dezenas de vezes no Antigo Testamento. No entanto, há um século,

"críticos da historicidade bíblica argumentaram que as descrições bíblicas do Império Hitita foram inserções posteriores, pois estavam convictos que o Império Hitita não existiu... Mas em 1906, arqueólogos desenterraram a capital hitita e nos anos seguintes escavaram o que é agora conhecido como a grande e proeminente civilização hitita." [7].

3. A linhagem real de Davi: Arqueólogos encontraram a "primeira referência conhecida, fora da Bíblia, à Casa de Davi, uma dinastia governante provavelmente fundada pelo rei Davi no décimo século AC."

O fragmento de pedra com essas inscrições reveladoras foi encontrado nas ruínas de Tel Dan (no norte de Israel). Uma "interpretação inicial" é que um rei vitorioso (provavelmente Baasa) estava registrando sua batalha contra o rei da "Casa de Davi", provavelmente Asa. Segundo o jornal The New York Times, essa descoberta "é evidência forte e independente da existência e influência da Casa de Davi." [8].

4. Escrita cursiva "um meio internacional de comunicação": Por volta do décimo século AC, a escrita — incluindo a aramaica — se tornou cada vez mais comum. Apesar das divisões sociais, muitos aprendiam a escrever:

"Embora todos os clérigos, as pessoas cultas e os artesãos utilizassem basicamente a mesma escrita cursiva, diferenças estilísticas se estabeleceram. Elas podem ser classificadas como subestilos de cursiva e podem ser denominadas: (a) cursiva elevada — a das pessoas cultas; (b) cursiva formal — a dos escribas profissionais; e (c) cursiva vulgar — a das pessoas de baixa escolaridade...

"Durante o século nono e a primeira metade do século oitavo, não havia diferenças evidentes entre a escrita fenícia e aramaica; aparentemente a escrita em pedra fenício-aramaica foi usada para escrita em tinta também... Os primórdios da cursiva aramaica e o seu rápido desenvolvimento sem dúvida estão ligados ao crescimento da língua aramaica e à escrita como um meio internacional de comunicação." [9].

5. O rei Sargão: O profeta Isaías diz que esse rei da Assíria, enviou um comandante do seu exército, para pelejar contra Asdode, uma cidade costeira no antigo Israel. [Isaías 20:1]. Embora Sargão não seja um nome de família, este versículo alimentou uma controvérsia logo nos primeiros dias da arqueologia. Alguns pesquisadores tinham descoberto um obelisco de pedra, inscrito com uma lista de reis assírios. Mas ela não incluía Sargão! A Universidade de Chicago anunciou então que achara uma "clara contradição na Bíblia". Mas, eles estavam enganados! Quando o palácio real de Sargão foi escavado, os pesquisadores acharam seu nome gravado em muitos tijolos nas paredes do palácio — junto com referências orgulhosas pela conquista de Asdode. [10].

6. A cidade de Ecrom (atual Tel Miqne) dos filisteus: Esta confirmação da exatidão bíblica foi publicada pelo Instituto Arqueológico da América:

"Uma inscrição esculpida em uma laje de calcário encontrada em Tel Miqne, 37 km a sudoeste de Jerusalém, confirma a identificação da área como Ecrom, uma das cinco capitais dos filisteus mencionadas na Bíblia. A inscrição é singular, pois contém o nome de uma cidade bíblica e cinco de seus governantes, dois dos quais são mencionados como reis em outros textos fora da Bíblia... Isso também reforça a identificação de Ecrom com uma... cidade-Estado registrada em textos assírios do sétimo século AC..."

"Em 712 AC, essa cidade foi conquistada pelo rei assírio Sargão II. Por pouco tempo, começando em 705 AC, ela esteve sob o domínio de Ezequias, rei de Judá... Em 603 AC, a cidade foi saqueada pelo rei babilônio Nabucodonosor." [11].

Quando foi confrontado pelas forças assírias esmagadoras, Ezequias orou a Deus pedindo Sua intervenção soberana. Antes da grande vitória, ele exortou o povo:

"Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco o SENHOR nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá." [2 Crônicas 32:7-8].

7. O tanque de Betesda:

"... estudiosos liberais, de modo a manterem suas críticas contra a Bíblia, alegaram que o Evangelho de João não poderia ter sido escrito pelo próprio discípulo. Eles alegaram que versículos como João 5:2 estavam errados, pois fazem referência a alpendres no tanque de Betesda em Jerusalém. Mas as escavações mais recentes confirmaram o relato de João."

"Aproximadamente oito anos atrás, arqueólogos descobriram, abaixo do que anteriormente eles pensavam ser o nível inferior na área de Betesda, um antigo mikveh(tanque), que tinha um quinto pórtico que o atravessava! Poderíamos esperar que em algum momento os críticos admitiriam a confiabilidade histórica da narrativa bíblica." [7].

Isto é improvável! Millar Burrows, o célebre professor de Arqueologia na Universidade de Yale, explicou o porquê:

"O ceticismo excessivo de muitos teólogos liberais não advém de uma cuidadosa avaliação dos dados disponíveis, mas a partir de uma enorme pré-disposição contra o sobrenatural." [7].

A precisão do registro bíblico tem sido comprovada repetidamente. Como escreveu o Dr. Joseph Free: "A arqueologia confirmou inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas pelos críticos como lendas ou contrárias aos fatos conhecidos." [12].

Evidências Científicas Que Apoiam a Bíblia

1. Correntes Oceânicas (esses rios marítimos — como a corrente do Golfo do México, que flui pelo Oceano Atlântico, levando as águas quentes do Golfo do México até a costa da Noruega — são dirigidos pela rotação da Terra, gravitação, ventos, temperatura, salinidade, variações de densidade, etc. Assista ao vídeo).

Essas correntes poderosas foram descobertas primeiro por Matthew Maury, um oficial da Marinha que estava convicto que a Bíblia não mentia. Após um acidente em 1839, Maury ficou incapacitado para o trabalho no mar e se tornou o superintendente do Observatório Naval dos EUA. Como chefe do Departamento de Cartas Náuticas e Instrumentos, ele finalmente pôde procurar respostas a uma pergunta que persistia em sua mente: O que eram as "veredas dos mares" mencionadas no Salmo 8:8? Depois de estudar o diário de bordo de navios antigos,

"Ele compilou cartas dos ventos oceânicos e das correntes marinhas. Para estudar a velocidade e direção das correntes oceânicas, Maury deixou garrafas à deriva — conhecidas como 'garrafas vaguejantes'. Elas flutuavam ligeiramente abaixo da superfície da água e, portanto, não eram afetadas pelos ventos..."

"A partir do local e da data em que as garrafas foram encontradas, Maury pôde elaborar suas cartas das correntes oceânicas — as 'veredas' dos mares — que ajudaram consideravelmente a ciência da navegação marítima..."

"Ele foi eleito para o Pavilhão da Fama dos Grandes Americanos. A legenda no monumento erigido em sua homenagem diz: 'Matthew Fontaine Maury, Descobridor das Veredas dos Mares, o gênio que descobriu o segredo das leis dos oceanos e da atmosfera.'" [13].

2. O ciclo hidrológico: Milhares de anos antes dos cientistas entenderem ou reconhecerem este ciclo, ele foi registrado na Bíblia. Os versículos abaixo descrevem o ciclo repetido de precipitação, o fluxo de água para os oceanos, sua evaporação e condensação, levada para os continentes nas nuvens, dirigidas pelos ventos — incluindo as agora familiares correntes atmosféricas, que eram desconhecidas nos tempos antigos:

"Eis que Deus... faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva, a qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente. Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens, e os estalos da sua tenda?" [Jó 36:26-29].

"O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr." [Eclesiastes 1:6-7].

Evidências Históricas da Precisão da Bíblia

Considere as seguintes ligações fantásticas entre o relato bíblico e as descobertas históricas:

1. O Antigo Israel: Antes de Deus levar Seu povo à terra prometida, Ele o advertiu por meio de Moisés para não seguir a conduta corrupta das nações vizinhas. Este breve resumo de uma dessas advertências pode servir de alerta para nós também:

"Para não suceder que, havendo tu comido e fores farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as... Se eleve o teu coração e te esqueças do SENHOR teu Deus... E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder.... Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do SENHOR teu Deus, e se ouvires outros deuses,... hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis. Como as nações que o SENHOR destruiu diante de vós, assim vós perecereis, porquanto não queríeis obedecer à voz do SENHOR vosso Deus." [Deuteronômio 8:12-20].

Como eles não ouviram, foram eventualmente destruídos — como os profetas advertiram. A maioria do povo foi exilada para a Babilônia, onde muitos se arrependeram, reviveram as antigas Escrituras e foram ensinados sobre as leis de Deus pelos líderes do exílio, como Ezequiel.

Outros, porém, misturaram sua compreensão sobre Deus com os mitos babilônios e criaram uma nova forma de ocultismo: a Cabala. A história e influência da Cabala podem ser rastreadas por meio de ramos místicos de ensinamentos rabínicos, sociedades secretas, alquimia medieval, e ordens ocultas como a Ordem Hermética da Alvorada Dourada. A maior parte de suas divisões proclama um "Deus" impessoal ou "força" — uma falsificação sedutora do Deus da Bíblia.

2. Ascensão e queda dos impérios: Quando Nabucodonosor conquistou Israel, ele levou Daniel à sua corte. Ali o fiel profeta interpretou os estranhos sonhos do rei e ganhou seu respeito. Um sonho em particular foi obviamente cumprido:

"E aconteceu que, havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei o significado, e eis que se apresentou diante de mim como que uma semelhança de homem... E disse: ... Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; o ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele."[Daniel 8:15-22].

Décadas depois, a Média e a Pérsia conquistaram e governaram o vasto Império Babilônio. Elas foram conquistadas quando os exércitos gregos de Alexandre varreram o Oriente Médio. Quando Alexandre morreu, seu império foi dividido entre seus quatro generais e logo sua glória desapareceu. [14].

3. Lançando Tiro ao mar: O profeta Ezequiel anunciou com séculos de antecedência a destruição singular de Tiro — um centro costeiro do comércio do Mediterrâneo:

"Filho do homem, visto que Tiro disse contra Jerusalém: Ah! está quebrada a porta dos povos; virou-se para mim... Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações... Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada. No meio do mar virá a ser um enxugadouro das redes... Quando eu te fizer uma cidade assolada, como as cidades que não se habitam, quando eu fizer subir sobre ti o abismo, e as muitas águas te cobrirem..." [Ezequiel 26:2-5, 20].

Uma cidade coberta pelo mar? Impossível!

Não, segundo a história e a arqueologia. Os primeiros ataques a essa rica cidade marítima vieram dos exércitos de Nabucodonosor. A cidade foi totalmente destruída, mas a maior parte de seus moradores escapou para uma grande ilha perto da costa. Cerca de três séculos mais tarde (em 332 AC), Alexandre, o Grande, decidiu acrescentar essa cidade bem fortificada ao seu Império Grego. Quando ela resistiu, o exército grego construiu um istmo de 60 metros de largura até a ilha — usando a areia e pedras das ruínas da cidade original para construir a passagem. Eles destruíram os restos de Tiro e os lançaram no meio do mar. [15].

4. Petra: Anos atrás, visitamos Petra, a "Cidade Rosa" mostrada no filme Indiana Jones e a Última Cruzada. A viagem para a capital do antigo Edom começou em Amã, na Jordânia, e depois fizemos uma jornada de quatro horas para o sul pelo deserto. Finalmente, na entrada montanhosa de Petra, o caminho negado a Moisés e a Israel, andamos por um estreito desfiladeiro. As paredes rochosas verticais em ambos os lados formavam uma parte do Palácio Rosa, permitindo uma visão das brilhantes colunas cor-de-rosa e dos ornamentos esculpidos nas paredes do palácio.

Mas quando chegamos à antiga cidade florescente, o sol rigoroso expôs as fachadas desgastadas de uma silenciosa cidade fantasma. Atrás das ruínas de uma civilização perdida estavam cavernas vazias — os túmulos violados de um povo que há muito tempo rejeitou a Deus. O caminho só ia até ali. As velhas estradas tão percorridas desapareceram — como a Bíblia profetizou:

"Nem de noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em geração será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por ela... E nos palácios crescerão espinhos, urtigas e cardos nas suas fortalezas... As feras do deserto se encontrarão com as feras da ilha, e o sátiro clamará ao seu companheiro; e os animais noturnos ali pousarão, e acharão lugar de repouso para si. Ali se aninhará a coruja e porá os seus ovos, e tirará os seus filhotes, e os recolherá debaixo da sua sombra; também ali os abutres se ajuntarão uns com os outros." [Isaías 34:9-15].

Edom literalmente secou, murchou e morreu. Seus ribeiros e vinhedos viraram pó — mas não foi por causa dos clorofluorcarbonos! Deus fez isto, porque os soberbos edomitas rejeitaram Seus caminhos:

"Assim diz o Senhor DEUS a respeito de Edom... A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derrubará em terra? Se te elevares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei, diz o SENHOR." [Obadias 1,3-5].

Ao contrário dos mitos e lendas de outras tradições espirituais, os registros detalhados da história na Bíblia coincidem tanto com a história secular como com as descobertas arqueológicas. Até mesmo as secas do Antigo Testamento (que provocaram fomes e guerras) coincidem com as migrações, mudanças climáticas, anéis das árvores [16] e outras descobertas feitas pelos estudiosos. A Palavra de Deus é verdadeira e podemos confiar nela!

"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." [2 Timóteo 3:16-17].

Notas Finais

1. William F. Albright, The Archeology and the Religions of Israel, John Hopkins Press, Baltimore, 1956, pág. 176. Citado pelo rabino Glenn Harris,http://www.gospeloutreach.net/bible.html.

2. Nelson Glueck, Rivers in the Desert: History of Negev. Jewish Publication Society of America, Philadelphia, 1969, pág. 176. Citado pelo rabino Glenn Harris,http://www.gospeloutreach.net/bible.html.

3. "Holy Moses!" Documentário da PBS sugerindo que o Êxodo não foi real, em http://blogs.orlandosentinel.com/entertainment_tv_tvblog/2008/07/bibles-buried-s.html

4. Albright, William Foxwell. The Archaeology of Palestine. Pelican Books, Harmondsworth, Middlesex, England, 1960, págs. 127, 128. Citado pelo rabino Glenn Harris,http://www.gospeloutreach.net/bible.html.

5. Howard LaFay, Ebla: Splendor of an Unknown Empire, National Geographic, dezembro de 1978, pág. 735. "O povo do antigo Oriente Médio ergueu suas cidades em lugares estratégicos com água abundante. Como resultado, depois de destruídas por exércitos saqueadores — e com cidades fracas isso acontecia mais de uma vez por geração — a população tendia a reconstruir sobre as ruínas. Escavar uma TEL é como cortar uma pilha de panquecas; cada camada, que está cheia de artefatos enterrados, contém a história de uma catástrofe à outra." (735-736, 740, 754)

6. http://www.bible-history.com/archaeology/israel/el-amarna-letters.html

7. http://www.gospeloutreach.net/bible.html.

8. John N. Wilford, "House of David Inscription: Clues to a Dark Age", The New York Times, 16 de novembro de 1993. Relatado primeiramente pelo Dr. Avraham Biran, um arqueólogo da Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion em Jerusalém.

9. O Desenvolvimento da Escrita Aramaica (Joseph Naveh's classic work), http://canterbridge.org/2007/11/18/reviewing-joseph-naveh-the-development-of-the-aramaic-script.

10. Sargão, rei da Assíria em http://www.biblehistory.net/newsletter/sargon.htm.

11. Seymour Gitin, Trude Dothan, and Joseph Naveh, "Ekron Identity Confirmed," Archaeology, January/February 1998.

12. Free, Joseph. Archaeology and Bible History. Scripture Press, Wheaton, IL, 1969, pág. 1.

13. A busca de Matthew Maury pelo segredo dos mares em http://www.answersingenesis.org/creation/v11/i3/maury.asp.

14. http://ancienthistory.about.com/cs/persianempir1/a/persiaintro_4.htm.

15. http://www.middleeast.com/tyre.htm.

16. S. Fred Singer and Dennis T. Avery, Unstoppable Global Warming (Rowman & Littlefield Publishers, 2007), págs. 4, 129, 244. Encontre informações mais específicas emhttp://www.reasons.org/resources/fff/new_articles/index.shtml: "... o climatologista Kevin Birdwell procura respostas aos mistérios da história da humanidade através de registros climatológicos.... Paleoclimatologia — a ciência que estuda o clima das eras passadas — frequentemente apoia ou lança nova luz sobre a narrativa bíblica. Birdwell diz: 'Análises de pólen, amostras de gelo, anéis das árvores, anéis dos corais, Carbono 14, datação por urânio e sedimentos oceânicos abrem uma janela para o passado. Por exemplo, os avanços recentes no estudo dos anéis das árvores permitem uma calibração mais precisa dos registros do Carbono 14, ajustando, assim, as datas de alguns eventos registrados."



Autores: Andy e Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Tradução: Marcelo N. Motta, Blog PensandoBiblicamente
Data da publicação: 4/1/2009
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db107.as
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domingo, agosto 15, 2010

Enganados por um Falso Jesus: As "Verdades" Distorcidas de A Cabana e Um Curso em Milagres

Enganados por um Falso Jesus: As "Verdades" Distorcidas de A Cabana e Um Curso em Milagres

Autora: Berit Kjos

"Este livro tem o potencial de fazer na nossa geração aquilo que O Peregrino, de John Bunyan, fez na dele. É tão bom assim!" Eugene Peterson, autor de The Message (recomendação escrita na capa).




"Aqueles que me amam vem de cada credo que existe. Eles eram budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos... Eu não desejo torná-los cristãos, mas desejo reuni-los em sua transformação em filhos e filhas de meu papai, em meus irmãos e irmãs." O 'Jesus' de A Cabana [1, pág. 182].

"As tradições espirituais esotéricas — quer sejam dos místicos cristãos, dos cabalistas judeus, zen-budistas, sufistas islâmicos, ou iogues hinduístas — todas têm práticas específicas para ajudar os indivíduos a superarem essa grande 'ilusão de separação' e experimentarem o verdadeiro Eu Interior, que está em todos nós." [2, pág. 149] — Um Curso em Milagres, ditado e canalizado a Helen Schucman em 1977 por seu espírito-guia, que afirmava ser 'Jesus'.

"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos."[Mateus 24:4-5].



Dois livros (um novo, outro velho) subitamente chamaram a atenção do público e conquistaram os corações das multidões. Um é longo e instrutivo — ditado por um espírito-guia. O outro é um testemunho fictício, cheio de conversas que fazem chorar. Um Curso em Milagres é claramente ocultista, enquanto a mensagem mais sutil de A Cabana, de William P. Young, tem sido amplamente aceita nas igrejas pós-modernas.

Os dois livros compartilham uma mensagem comum. Vi uma expressão bem clara dela em 1992. Ao folhear uma revista chamada Well-Being Journal (Jornal do Bem-Estar), observei essa "visão" novaerense do "guia interior" do autor:

"Muitos acreditam no mal, no pecado e nas forças tenebrosas. É seu objetivo ensinar o oposto, que é a verdade: não existe diabo, nem inferno, nem pecado, nem culpa, exceto na mente criativa da humanidade."

Ouvi opiniões parecidas no Fórum da Situação Mundial, organizado por Gorbatchev em 1997. Naquela época, a palestrante principal, Marianne Williamson, estava promovendo a Cabala, não Um Curso em Milagres. Embora aquelas "visões" novaerenses se encaixassem em ambos, elas são expressas mais enfaticamente em Um Curso em Milagres, que Williamson agora está popularizando nos EUA por meio do programa de rádio semanal de Oprah Winfrey.

A Cabana apela para uma negação similar da realidade. Mas muitos pastores e líderes de igrejas estão se deleitando em sua mensagem. Ao ignorar (ou redefinir) o pecado e a culpa, eles abraçam um "cristianismo" inclusivo, mas falso, que atrai multidões, porém distorce a Bíblia. Ao ignorar Satanás também, eles enfraquecem os alertas de Deus sobre o engano. Não é de se admirar que a armadura de Deus para a guerra espiritual de hoje se tornou uma das primeiras vítimas desse ataque cada vez maior à Verdade.

Roger Oakland, autor de Faith Undone (Fé Destruída), fez alusão à essa transformação em seu artigo "My Trip to the Rethink Conference" (Minha Viagem à Conferência Repensar):

"Durante quase dois mil anos, a maioria dos cristãos professos viu a Bíblia como o fundamento da fé cristã. No entanto, a visão geral na Conferência Repensar é que o cristianismo, como o conhecemos, percorreu seu caminho e precisa ser substituído... Os palestrantes insistiram que o cristianismo precisa ser repensado e reinventado, se quisermos que o nome de Jesus Cristo sobreviva aqui no planeta Terra." [3].

Não há lugar para o Jesus histórico? Temos de reimaginar Deus e fazer com que Ele se encaixe na igreja universal emergente?

Isso parece ser o objetivo do 'Deus' feminino de A Cabana. Aqui, ela está falando ao personagem principal, Mackenzie (Mack para abreviar):

"Eu aparecer a você como uma mulher e sugerir que me chame de papai, é simplesmente misturar metáforas, para ajudá-lo a não regredir tão facilmente ao seu condicionamento religioso." [1, pág. 93].

"Condicionamento religioso?" É assim que o autor Young vê o cristianismo bíblico?

É fácil ser persuadido pelos argumentos bem construidos desse autor. A Cabana é escrita como um testemunho pessoal que leva o leitor a diálogos virtuais com um 'Deus' divertido e culturalmente relevante. Contrastando com as lições claras e ocultistas de Um Curso em Milagres, A Cabana leva o leitor para dentro de experiências substitutivas num mundo de revelações e sensações. O único pecado aqui é a independência — o que Um Curso em Milagres chama de "separação" — recusar aceitar a unidade universal com 'Deus' e os homens. Sem se importar com as diretrizes bíblicas, A Cabana não oferece padrão algum para certo ou errado, de modo que não há necessidade real alguma do arrependimento bíblico. Ela se encaixa bem na visão popular de uma igreja unificadora e que não julga.

"— Então, como faço para entrar nessa igreja?" pergunta Mack.

"— É simples," responde o falso Jesus. "— Tem tudo que ver com relacionamentos e simplesmente compartilhar a vida... estar aberto e disponível aos outros ao nosso redor. Minha igreja tem tudo que ver com pessoas, e a vida tem tudo que ver com relacionamentos." [2, pág. 178].

Isso parece parcialmente verdadeiro, como a maioria das enganações espirituais! Por exemplo, Jesus Cristo criticou os fariseus que "examinavam as Escrituras" mas se recusaram a "vir" a Ele. Os examinadores pós-modernos de hoje são tão tolos como aqueles. Eles ignoram as passagens indesejáveis e, então, se concentram no 'Jesus' culturalmente adaptado de suas imaginações.

Em A Cabana, os leitores conhecem um 'Deus' permissivo que se "submete" às suas práticas humanas. Eles olham através do véu entre a vida e a morte, veem a alegria do além, e se comunicam com seus entes queridos — exemplos sutis de "invocação dos mortos", que a Bíblia condena em Deuteronômio 18:11. Mack podia ver as "auras" coloridas que indicavam maturidade espiritual entre os mortos, agora vivos. Ele até mesmo praticava viagem astral — ou "voava" o termo que a A Cabana utiliza — uma palavra popularizada por Maharishi Yogi muito tempo atrás. ("Mack tinha aprendido a voar dentro de seus sonhos — a subir até as nuvens...") [1, pág. 116]).

"Que habilidade poderosa é a imaginação!" disse o falso Jesus de A Cabana. Esse poder apenas o torna muito parecido conosco." [1, pág. 140].

As portas da igreja são alargadas para incluir quase todo mundo. A única exceção parece ser as pessoas "independentes" que se recusam a "se aproximar" desse 'Deus' universal. Isso não é cristianismo — esse 'Jesus' falso concordaria. Quando Mack lhe pergunta o que "significa ser um cristão," ele responde:

"— Quem falou alguma coisa sobre ser um cristão? Eu não sou um cristão.' A idéia atinge Mack de forma estranha e inesperada e ele não consegue deixar de rir. '— Não, eu suponho que você não seja.'" [1, pág. 182].

É claro que ele não é! A palavra "cristão" refere-se aos seguidores, não ao próprio Jesus, e ela sempre se chocou com as culturas modernas. Mesmo quando os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26), a palavra era um termo depreciativo, usado pelos inimigos da igreja. Mas os cristãos, que alegremente reivindicaram esse nome, estavam dispostos a dar suas vidas para compartilhar aquela Palavra vitoriosa.

Reimaginando a Trindade

A Cabana começa com um contexto trágico. Quatro anos haviam transcorrido desde o assassinato cruel de Missy, a querida filha de seis anos de Mack. Envolto em sofrimento, ele recebe um estranho convite que dizia: "Sinto sua falta. Estarei na cabana no próximo fim de semana, caso você queira aparecer. Papai." O significava isto?

Duvidoso, mas atraído ao encontro, Mack vai às florestas do Oregon e encontra a velha e desgastada cabana. 'Deus' milagrosamente a transformara em um aconchegante chalé, e Mack se encontra com seu suposto criador:

"... a porta se abriu rapidamente, e ele estava olhando diretamente para o rosto radiante de uma mulher negra. Ele recuou instintivamente, mas foi lento demais. Com velocidade que não condizia com seu físico, ela percorreu a distância entre os dois e o agarrou em seus braços..." [1, pág. 82; tradução nossa].

"Assim que ela virou... uma pequena mulher asiática surgiu detrás dela... Então, ele olhou atrás dela e percebeu que uma terceira pessoa havia surgido... dessa vez um homem. Ele parecia ser do Oriente Médio." [1, pág. 84; tradução nossa].

"Quando eles finalmente pararam de rir, a mulher negra... disse: 'Bem, nós conhecemos você, mas provavelmente devemos nos apresentar... você pode me chamar do que Nan [esposa de Mack] me chama: Papai.'...

"'— E eu,' interrompeu o homem, que aparentava estar na casa dos trinta anos e estava um pouco mais perto de Mack. '... Eu sou hebreu...'

"De repente Mack ficou confuso com sua conclusão. "Então, você é..."

"— Jesus? Sim. E você pode me chamar assim se quiser.'"

"Mack ficou sem palavras... Bem quando ele estava prestes a cair de joelhos, a mulher asiática se aproximou e chamou sua atenção. '— E eu sou Sarayu [o Espírito Santo, Criatividade].' ela disse...

"Pensamentos se emaranhavam na cabeça de Mack, enquanto lutava para ver o que faria... Como havia três deles, talvez isso fosse algum tipo de Trindade... Mack relutantemente perguntou: '— Então, qual de vocês é Deus?'"

"'— Eu sou,' disseram os três em uníssono.'" [1, págs. 86-87; tradução nossa].

Os diálogos que se seguem reforçam essa nova visão de Deus. Eles fizeram Mack mergulhar numa reeducação espiritual, pois cada comentário contradiz sua compreensão prévia de Deus. Por exemplo, esse novo 'Jesus' nunca retornou ao céu. Não houve ressurreição de verdade? Não, segundo o 'Deus' feminino:

"— Embora por natureza ele seja plenamente Deus, Jesus é plenamente homem e vive como tal. Embora nunca tenha perdido a habilidade nata de voar [o que ele mostra no livro], ele escolhe a cada momento permanecer com os pés no chão. É por isso que seu nome é Emanuel, Deus conosco..." [1, págs. 99-100; tradução nossa].

Mas a Bíblia diz que Jesus retornou ao Seu trono celestial após a crucificação. Além disso, nem Deus, o Pai, nem o Espírito Santo se fizeram finitos ou visíveis ao homem. "Deus nunca foi visto por alguém..." disse o verdadeiro Jesus (João 1:18a). Mas aqui, vemos todos os três em forma humana — na Terra! 'Deus' explica:

"'— Sou completamente ilimitado por natureza... Vivo em um estado de satisfação eterna como meu estado normal de existência:' disse ela, bem contente. 'Apenas uma das vantagens de Eu ser Eu:'

"Aquilo fez Mack sorrir. Aquela mulher estava realmente se divertindo..."

"Nós os criamos para compartilhar disso. Mas, então, Adão escolheu trilhar seu caminho, como sabíamos que ele faria, e tudo ficou uma bagunça. Mas em vez de acabarmos com toda a Criação, arregaçamos as mangas e entramos no meio da bagunça — foi isso o que fizemos em Jesus... Quando nós três nos manifestamos em forma humana como o Filho de Deus, nos tornamos plenamente humanos. Também escolhemos abraçar todas as limitações que isso implica... carne e sangue." [1, págs. 98-99; tradução nossa].

Negando a Autoridade de Deus, o Pecado e a Culpa

Os líderes das igrejas pós-modernas tendem a evitar palavras como "soberania" e "autoridade". Afinal, um Deus soberano que estabelece o padrão de moral para todos os tempos poderia causar divisão. Ele poderia impedir o propósito principal deles: relacionamentos inclusivos e "comunidade autêntica". A implicação total da cruz é intolerável àqueles que buscam uma porta larga e um caminho espaçoso. Mas o Jesus verdadeiro nos alertou:

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador... Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas." [João 10:1,7].

A trindade falsa de A Cabana rejeita a autoridade de Deus e troca a obediência a Ele por relacionamentos horizontais. Não é de se admirar que Mack esteja confuso quando pergunta: "— Por que o Deus do universo quereria se submeter a mim?"

"— Porque queremos que você se junte a nós em nosso círculo de relacionamentos," responde 'Jesus'. [1, pág. 145] Juntos, a 'trindade' explica:

"— Autoridade, como você geralmente a entende, é meramente a desculpa que os fortes usam para obrigar os outros a fazerem a vontade deles... Nós respeitamos suas escolhas cuidadosamente..." [1, pág. 123; tradução nossa].

"'— Vocês estão dizendo que eu não tenho de seguir as regras?'...

"— Sim. Com Jesus você não está sob lei alguma. Tudas as coisas são lícitas."

"— Vocês não estão falando sério! Você estão brincando comigo de novo, resmungou Mack."

"'— Filho,' interrompeu papai. 'Você ainda não ouviu nada.'"

"... impor regras [diz Sarayu]... é uma tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza. Ao contrário do que você possa pensar, tenho grande apreço pela incerteza. As regras não trazem liberdade; elas só têm o poder de acusar.'" [1, pág. 203] [Um Curso em Milagres usa a palavra "atacar" em vez de "acusar"].

As diretrizes de Deus são na verdade uma "tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza"? É claro que não! Fixar os valores imutáveis de Deus nas mentes de crentes fiéis não é uma "tentativa vã". Mas há muita incerteza para aqueles que acreditam numa Verdade relativa e Escrituras adaptáveis. Essa "incerteza" não pode estabelecer um fundamento firme para paz ou fé confiada! Na verdade, muitos pastores "cristãos" de hoje sofrem de dúvidas agonizantes — até mesmo sobre a existência de Deus! Mas isso não é nada, quando eles constróem seus ministérios sobre as areias movediças de "verdades" que agradam as pessoas, e não na sólida Rocha que é a Palavra de Deus.

Mandamentos bíblicos como "Não sede conformados com este mundo" e "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:2,9] já desapareceram de muitas igrejas. Isso deve agradar os fãs de A Cabana. Minando a realidade do pecado, da culpa e dos justos juízos de Deus, esse processo transformacional solapa qualquer compreensão verdadeira de nossa necessidade de discernimento, arrependimento ou da cruz. Nesse contexto, até mesmo a graça excelsa de Deus fica sem sentido!

Veja como o falso 'Deus' de A Cabana zomba do Deus verdadeiro:

"— Não sou controlador, um tipo de deusinho egoísta e exigente que insiste que tudo seja feito do seu jeito. Sou bom e só desejo o que é melhor para você. Você não conseguirá encontrar isso através de culpa ou condenação..." [1, pág. 126; tradução nossa].

"— Você nem sequer precisa de mim para criar sua lista de bem e mal. Mas você precisa de mim se tiver a vontade de parar essa busca insana por independência... Mackenzie, mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência do Bem, assim como usamos a palavra trevas para descrever a ausência de luz... Ambos, mal e trevas, só podem ser entendidos em relação à Luz e ao Bem; eles nem sequer existem de verdade." [1, pág. 136; tradução nossa].

Um Curso em Milagres repete essas visões de autoridade, pecado e culpa:

"Pecado é insanidade... Pecado é a fonte de toda ilusão... Não existe pecado." [4].

"... a culpa é sempre totalmente insana, e não tem sentido..." [5].

"O Espírito Santo nunca ordena. Ordenar é assumir desigualdade, a qual... não existe." [2, pág. 103].

"... você deixou a crença nas trevas entrar em sua mente e, portanto, precisa de uma nova luz... A voz do Espírito Santo não ordena, porque não pode ser arrogante. Ela não exige, porque não busca ter controle." [2, pág. 76; tradução nossa].

"Não há culpa em você... Seu único chamado aqui é para devotar-se, com disposição ativa, à negação da culpa em todas as suas formas... Estamos todos unidos na Expiação... Assim, o mundo de separação desaparecerá... Pois a paz é o reconhecimento da pureza perfeita, da qual ninguém está excluído. Dentro de seu círculo santo estão todos que Deus criou como seu Filho." [2, pág. 282-283; tradução nossa].

Essas afirmações absurdas me fazem lembrar as sábias palavras do autor cristão Ray Yungen: "Satanás não está apenas tentando atrair as pessoas para o lado negro de um conflito bem versus mal. Na verdade, está tentando eliminar completamente o abismo que existe entre ele e Deus, entre o bem e o mal." [6].

Mas Deus diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor." [2 Coríntios 6:14-18].

"Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." [7] [Deuteronômio 12:32].

Perdão Incondicional

Os dois livros mostram um tipo corrompido de perdão — o jeito do mundo de promover unidade e restauração longe da cruz. Mack não apenas aprende a "perdoar" a todos que o magoaram, ele também perdoa a "Deus". Como se Deus tivesse feito algo de errado!

Seguindo a mesma linha, o 'Jesus' de Um Curso em Milagres oferece uma amostra de teologia distorcida:

"Perdoe, e você verá isso diferentemente... Essas são as palavras que terminam com a ilusão de pecado, e livram a mente do medo. Essas são as palavras pelas quais a salvação chega a todo o mundo." [8].

Pode parecer muito amoroso afirmar salvação universal por meio do perdão humano. Mas isso não é bíblico! Esse falso 'Jesus' se afastou completamente da Palavra de Deus — a Palavra viva que é o verdadeiro Jesus (João 1:14). Qualquer um que chame a si mesmo de "Jesus", mas que rejeita essa Palavra, é falso!

Nosso Deus é Juiz e também é Amor. Como Ele também é Soberano e Santo, precisa lidar com a realidade do pecado. O pecado não pode simplesmente ser posto de lado ou justificado. A salvação é somente por meio da cruz bíblica, apesar das negações de Um Curso em Milagres e as enganações de A Cabana. Temos parte na expiação feita por Cristo (não uma expiação da Nova Era) por meio da fé bíblica, não por pressuposições positivas.

"Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." [Gálatas 1:9-10].

Um processo evolutivo esconde a verdade imutável"

"Há um novo mundo que está surgindo..." escreve Tamara Hartzell, autora de In The Name of Purpose ('Em Nome do Propósito'). "Esse novo mundo é contra a verdade, contra o Senhor Jesus Cristo e contra Deus. Sua ascensão está ocorrendo por meio do poder e autoridade e enganação do deus deste mundo (o anjo de luz), que seduzirá facilmente as massas preparadas espiritualmente a adorar a ele e ao seu Enviado." [9; tradução nossa].

A relatório esclarecedor dela sobre "A Arca da Unidade da Nova Era" nos dá um resumo dessa crescente enganação:

  • O relativismo está substituindo a verdade;
  • O mundanismo está substituindo a santidade;
  • O Novo Evangelho de paz com o mundo por meio da unidade está substituindo o Evangelho original de paz com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo;
  • A Nova Espiritualidade está substituindo a fé verdadeira que vem da Palavra de Deus;
  • A união na diversidade por meio dessa unidade está substituindo a salvação pelo Senhor Jesus Cristo;
  • O diálogo em busca da união e experiências espirituais estão substituindo a Palavra de Deus. [9].

Não é surpresa que apenas poucos cristãos percebem ou resistem a esse processo. Desde que John Dewey e Julian Huxley começaram a substituir a aprendizagem factual pela socialização subjetiva, nossa capacidade de discernir o erro foi afetada. Como Donna Garned disse: "Agora temos duas décadas de pessoas que passaram por uma doutrinação." [10].

Líderes dentro e fora das igrejas descobriram que experiências de grupos facilitados criam novas percepções, que produzem sentimentos correspondentes que estabelecem novas crenças. Esses passos são essenciais para a mudança. O "Deus" de A Cabana concorda:

"Os paradigmas afetam a percepção e percepções afetam as emoções... Portanto, verifique nossas percepções e, além disso, verifique a autenticidade de seus paradigmas — aquilo em que você acredita." [1, pág. 197].

"... religião se preocupa em ter as respostas certas... [ao contrário] Eu me preocupo com o processo que leva você à resposta viva." [1, pág. 198].

"Você não pode visualizar em sua mente algo que não pode experimentar." [1, pág. 201].

"É impossível não acreditar no que você vê", diz o 'Jesus' de Um Curso em Milagres, "mas é igualmente impossível ver aquilo em que você não acredita. Aspercepções são construídas sobre experiências, e a experiência leva às crenças. Quandos as crenças são fixadas, as percepções se estabilizam. Então, de fato, você vê aquilo em que acredita." [2, pág. 207].

Assim como outras experiências virtuais, ler A Cabana desperta a imaginação das pessoas ingênuas. O livro implanta percepções que moldam novas crenças nas "mentes abertas". O que poucos percebem é que o fim desse processo será um pouco parecido com a história do Pinóquio. O tentador cruel prometera a Pinóquio todos os tipos de diversão e comida na "Terra dos Brinquedos". Mas quando chegou lá, ele se transformou em um burro e em um escravo.

No meio das enganações mortais de hoje, o Deus verdadeiro oferece esperança:

"Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:31-32].

Leia também: N2302, "A Cabana e o Fermento da Nova Era"

Notas Finais

1. William Young, A Cabana (Windblown Media, 2007), http://www.theshackbook.com

2. Um Curso em Milagres, "ditado" por um espírito-guia demoníaco que se auto entitulava 'Jesus' (Foundation for Inner Peace, 1976), pág. 149.

3. Roger Oakland, "My Trip to the Rethink Conference," janeiro de 2008, http://www.understandthetimes.org/commentary/c73.shtml

4. Um Curso em Milagres, O Que É Pecado?, em http://acim.home.att.net/workbook250a.html

5. Um Curso em Milagres, Livre da Culpa, em http://acim.home.att.net/text-13-11.html

6. Ray Yungen, A Time of Departing (Silverton, OR: Lighthouse Trails Publishing Company, 2002) pág. 101.

7. http://www.crossroad.to/HisWord/verses/topics/Word.htm#alter

8. Lição nº 193, http://acim.home.att.net/workbook193.html

9. Tamara Hartzell, "Você está sendo levado 'pelo erro dos íniquos' à Arca da Unidade da Nova Era?" fevereiro de 2008.

10. "Process over content," http://www.crossroad.to/Quotes/brainwashing/2008/process-content.htm



Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Tradução: Marcelo N. Motta, Blog PensandoBiblicamente
Data da publicação: 19/3/2009
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db101.as
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