quarta-feira, fevereiro 24, 2010

O que é a igreja?

A Igreja de Deus existe e está presente no mundo. O Senhor Jesus falou dela, quando disse aos discípulos que “edificaria Sua igreja” (Mateus 16.13-20). Os Reformadores se preocuparam em entender e definir a Igreja. Essa preocupação se encontra refletida nas confissões de fé adotada pelas Igrejas após a Reforma protestante. Podemos definir a Igreja como sendo a comunhão de todos os que foram chamados por Deus, mediante a Sua Palavra, e que recebem a Cristo como Salvador e Senhor, que conhecem e adoram a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, em verdade, e que participam pela fé dos benefícios gratuitos oferecidos por Cristo.

A Igreja é una, ou seja, só existe uma. Ao mesmo tempo, ela é universal, está espalhada pelo mundo todo, e têm pessoas de todas as tribos, povos, e raças (Apocalipse 7.9-10). Isto não quer dizer que a Igreja é do tamanho do mundo. Existe uma diferença radical entre a Igreja e o mundo. A Igreja está no mundo, mas não é dele. A Igreja de Deus sempre existiu e sempre existirá. Deus sempre teve e terá um povo para Si, para o adorar em espírito e em verdade.

A Igreja de Deus, porém, atravessou duas fases históricas distintas. No período antes de Cristo ela estava em geral resumida à nação de Israel, e funcionava com rituais, símbolos e ordenanças determinadas por Deus, como figuras e tipos de Cristo. Com a vinda de Cristo, estas cerimônias foram abolidas, e agora adoramos a Deus de forma mais simples. Porém, é a mesma Igreja no Velho e no Novo Testamentos. Antes de Cristo, os crentes do Antigo Testamento se salvaram pela fé no Messias que haveria de vir. Depois de Cristo, somos salvos pela fé no Messias que já veio.

A Igreja de Deus, mesmo sendo una e indivisível, existe agora em duas partes. A Igreja militante, composta dos crentes vivos neste mundo, que ainda estão lutando contra a carne, o pecado, o mundo e Satanás. E a Igreja triunfante, composta daqueles fiéis que, tendo vencido a luta, já partiram deste mundo, e hoje desfrutam do triunfo na presença de Deus (Hebreus 12.22-23). Estas duas partes da Igreja de Deus se unirão na Vinda do Senhor Jesus, quando houver a ressurreição dos mortos, e nosso encontro com o Senhor, para com Ele ficarmos para sempre, e com nossos irmãos de todas as épocas e de todas as partes do mundo (1 Tessalonicenses 4.16-18).

A Igreja militante se expressa aqui neste mundo por meio de igrejas particulares. São a organização e estruturação local dos fiéis que se reúnem num mesmo lugar regularmente, para cultuar a Deus, serem instruídos em Sua Palavra e celebrar os sacramentos. As igrejas organizadas têm membros a elas afiliados, direção e liderança espiritual e administrativa, promovem cultos de adoração, celebram os sacramentos, anunciam o Evangelho e praticam boas obras.

Elas têm um aspecto estrutural e organizacional, mas jamais devem ser consideradas como um clube ou uma empresa. Estas igrejas locais podem ser mais ou menos puras, dependendo de quão pura é a pregação do Evangelho que ocorre ali, a celebração correta dos sacramentos e o exercício da disciplina entre seus membros.

É tarefa de cada igreja particular reformar-se continuamente à luz da Palavra de Deus, procurando cada vez mais se aproximar do ideal bíblico. São os princípios que são imutáveis, não as formas organizacionais e externas. Deve manter comunhão com igrejas evangélicas irmãs — afinal, ela não é única neste mundo! Deve zelar pela pureza da pregação, da celebração dos sacramentos e pela vida espiritual e moral de seus membros. Que Deus nos dê graça para podermos fazer tudo isto!


Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Europeus rejeitam vacina contra gripe suína

José Ortiz Camargo Neto, jornalista, editor do STOP

“O que tivemos foi uma gripe leve – e uma falsa pandemia
Dr.Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa

Ao mesmo tempo em que as vacinas estão encalhadas na Europa, porque a maior parte dos europeus não quer se vacinar, a Organização Mundial da Saúde está sendo duramente criticada por ter estabelecido que a gripe suína seria uma pandemia. Ela é acusada de ter transformado indevidamente uma gripe branda numa pandemia, para favorecer a venda de vacinas e remédios aos governos pelos laboratórios, de forçar as nações a gastar dinheiro inutilmente, de arriscar a vida de milhões de pessoas saudáveis obrigadas a tomar uma vacina cuja segurança não foi comprovada, enfim, de ter alarmado os países com um tsunami que, na verdade, não passou de uma “marolinha”.

Em notícia publicada pela Associated Newspapers Ltda, parte do Daily Mail, dia 18 de janeiro (http://www.dailymail.co.uk/news/article-1242147/The-false-pandemic-Drug-firms-cashed-scare-swine-flu-claims-Euro-health-chief.html#ixzz0diiW13HN ) Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa, acusou os fabricantes de medicamentos e vacinas da gripe de influenciar a decisão da OMS de declarar uma pandemia. Ele pediu uma investigação sobre o papel das empresas de drogas farmacêuticas – a qual foi aprovada pelo Conselho da Europa, uma espécie de “senado” europeu baseado em Estrasburgo, responsável pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

Escândalo Médico

Dr. Wodarg afirmou: “O que tivemos foi uma gripe leve – e uma falsa pandemia”e definiu o surto de H1N1 como “um dos maiores escândalos médicos do século”. Acusou ainda os principais fabricantes de medicamentos de terem colocado “seu pessoal” nas “engrenagens” da OMS e outras organizações influentes.

“A fim de promover seus medicamentos patenteados e de vacinas contra a gripe, as empresas farmacêuticas influenciaram os cientistas e órgãos oficiais, responsáveis pelas normas de saúde pública, para alardear os governos do mundo inteiro”, disse o dr. Wogdarg. “Eles nos fizeram esbanjar parcos recursos de saúde para estratégias de vacinas ineficientes e que milhões de pessoas saudáveis fossem expostas desnecessariamente ao risco de efeitos colaterais desconhecidos de vacinas insuficientemente testadas”

Alvo de sátiras

Ao mesmo tempo, uma grande profusão de charges satiriza a pandemia e a OMS. Uma revista francesa publicou a charge “Bem-Vindo ao Paraíso” onde mostra filas de almas em guichês para entrar no céu. No guichê da AIDS e de outras doenças, havia filas enormes, mas na da gripe suína apenas 2 ou três pessoas. Outra charge na França mostra um ET saindo de um disco voador e falando com um terráqueo: “Você é o único sobrevivente da Terra?”. Este disse: “Sim, fui o único que não foi vacinado”...

Vendo que a doença não é o que se apregoava, os europeus, em sua maior parte não foram se vacinar. Como conseqüência: “Doses de vacina contra gripe A estão encalhando na Europa. Em pleno inverno, países europeus começam a devolver sobra de vacina aos laboratórios multinacionais. É baixo o interesse da população se vacinar.( – Jamil Chade, O Estado de São Paulo.www.estadao.com.br/.../vidae,doses-da-vacina-contra-gripe-a-estao-encalhando-na-europa,483751,0 – 17 de dezembro de 2009 – 15h57

OMS recua

Forçada pelas pressões, a OMS foi obrigada a reconhecer os fatos num relatório divulgado dia 28 de janeiro, nesta notícia: “OMS confirma retrocesso da gripe A na maior parte do mundo”. Segundo ela, a “pandemia retrocedeu” (será que algum dia ascendeu?) na Europa, América do Norte, Norte da África e Ásia. Segundo o relatório, a epidemia matou 14.711 pessoas desde abril, quando os primeiros casos foram detectados na América do Norte. Para se ter ideia o quanto é baixo esse número, é só considerar que da gripe comum, para a qual não é feito nenhum alarde, morrem anualmente no mundo até 500 mil pessoas. (EFE) -http://noticias.terra.com.br/gripesuina/interna/0,,OI4235549-EI13839,00-OMS+confirma+retrocesso+da+gripe+A+na+maior+parte+do+mundo.html

O Brasil comprou 80 milhões de doses de vacinas, para uma campanha que terá início em março; resta saber como ficará a situação, agora que se sabe que os países europeus estão negociando devolver as vacinas que compraram aos laboratórios.

sábado, fevereiro 20, 2010

Assunção de Maria

Diz a Tradição:

"Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo. A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos" (Catecismo da Igreja Católica, p. 273, # 966).

Contestação - “Assunção de Maria” significa que Maria subiu ao céu em corpo e alma, levada por seu Filho. Tal ensino não encontra amparo nas Sagradas Escrituras. É claro que a santa Maria está no céu, lugar para onde vão todos os que morrem em Cristo. Diz o ex-padre José Barbosa de Sena Neto, em suas "confissões": "A coisa mais espantosa dessa doutrina é que não tem nenhuma prova bíblica". E o ex-padre conclui: "O Papa Pio XII (que promulgou essa doutrina) disse que "qualquer um que doravante duvide ou negue esta doutrina apostatou totalmente da divina fé católica; isto - continua o ex-padre - significa que é pecado mortal para qualquer católico romano recusar-se a crer nessa fantasiosa doutrina!" A Tradição diz que Maria foi assunta ao céu de corpo e alma, e o Senhor a elegeu Rainha do Universo. É o caso de se perguntar: Quem viu? Quem escreveu? Onde está escrito?

Que Maria está na glória não há dúvida, mas não que tenha ressuscitado. São incontáveis os santos que se encontram no Paraíso, aguardando a plenitude dos tempos para ressuscitarem num corpo espiritual (1 Tessalonicenses 4.16-17).

Trecho do livro A Verdade Sobre Maria

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo? (Parte Final)

Conclusão

À luz dos fatos acima , a reivindicação da Igreja Católica Romana de que ela tem sido o único guardião e preservador das Escritura não procede. A Bíblia não é um livro Católico. Nenhum católico escreveu a Bíblia, e nem suas doutrinas podem encontrar guarida nas Sagradas Escrituras. O Novo Testamento foi completado antes do fim do primeiro século, A.D, quando nem havia Igreja Católica que teve seu desenvolvimento paulatinamente depois do quarto século. A Igreja Católica não é a igreja verdadeira e original, mas uma "igreja" apostatada dentro da verdadeira igreja do NT.

Mas mesmo que a Igreja Católica
possa provar que somente ela é a única guardiã das Sagradas Escrituras, ainda assim permanece o fato de que a Igreja Católica não está seguindo a Bíblia e suas doutrinas são contrárias à mesma. Além Disso, mesmo que a Igreja Católica possa provar conclusivamente que ela seja a responsável pela reunião dos livros do NT, isto não prova que a Igreja Católica é infalível, e nem que é a autora do NT.

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quinta-feira, fevereiro 18, 2010

A Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo? (Parte 4)

O cânon bem antes de Hipona e Cartago

Também não pode ser provado que a igreja católica foi quem reuniu os livros do NT, pois esta coleção já estava em circulação bem antes do Concílio de Hipona.
Abaixo nós catalogamos uma lista de livros que foram mencionados pelos escritores cristãos primitivos.

· 326. Atanásio, bispo de Alexandria, menciona todos os livros do Novo Testamento.

· 315-386. Cirilo, bispo de Jerusalém, dá uma lista de todos os livros do NT exceto Apocalipse.

· 270. Eusébio, bispo de Cesaréia, chamado de Pai da história eclesiástica, narra sobre a perseguição que o imperador Diocleciano lançou sobre a igreja cujo decreto requeria que todas as igrejas fossem destruídas e as Sagrada Escrituras queimadas. Ele lista todos os livros do Novo Testamento. Ele foi comissionado por Constantino para preparar cinqüenta cópias da Bíblia para uso das igrejas de Constantinopla.

· 185-254. Origenes, escritor de Alexandria, especifica todos os livros de ambos os Testamentos.

· 165-220. Clemente, de Alexandria, especifica todos os livros do Novo Testamento exceto Filemon, Tiago, 2 Pedro e 3 João. Mas Eusébio, que possuía os escritos de Clemente, disse que ele deu explicações e citações de todos os livros canônicos.

· 160-240. Tertuliano, contemporâneo de Orígenes e Clemente, menciona todos livros do NT exceto 2 Pedro, Tiago e 2 João.

· 135-200. Irineu, citou todos os livros do NT exceto o Filemon , Judas, Tiago e 3 João.

· 100-147. Justino, o Mártir, menciona os Evangelhos como sendo quatro em número e cita eles e algum das epístolas de Paulo e Apocalipse.

Assim, todos os livros do NT estiveram em circulação na era apostólica. Realmente, os apóstolos eles mesmos colocaram seus escritos em circulação no começo do cristianismo (Col. 4:16 - 1 Tess. 5:27). As Escrituras Sagradas foram escritas para todos (1 Cor. 1:2; Ef. 1:1) e toda vontade será julgada por eles no último dia (Rev. 20:12; João 12:48). Jesus disse que Sua Palavra permanecerá parA Igreja Católica não é a única a possuir a Bíblia nesses séculos de cristianismo

Outrossim, a reclamação que a igreja católica faz de ter dado a Bíblia ao mundo não pode ser verdadeira porque eles não têm sido os únicos a possuírem a Bíblia durante estes dois mil anos de cristianismo. Algumas das mais importantes versões e manuscritos gregos vieram a nós de fontes não-católica romana.

O Codex Sinaiticus - um exemplo notável disto é o Codex Sinaiticus que foi encontrado no monastério de Santa Catarina (pertencente a Igreja Ortodoxa Grega) no monte Sinai 1844 e está agora no Museu Britânico. Isto contem nada menos que os livros do Novo Testamento e pequenas porções do Velho testamento. Alguns estudiosos defendem que este manuscrito foi escrito no quarto século, não mais tarde que 350 d.C. Este manuscrito encontrado por um estudioso alemão protestante e este manuscrito que é o mais completa de todos nunca esteve nas mãos da Igreja Católica Romana.

Codex Alexandrinus - outro manuscrito valioso que nunca esteve em posse da Igreja Católica Romana é o Codex Alexandrinus. Isto, também, está agora em exibição no Museu Britânico de Londres. Ele foi um presente do Patriarca de Constantinopla (da Igreja Ortodoxa Grega) a Charles I em 1628. Ele tinha estado em posse do Patriarca durante séculos e originalmente veio de Alexandria, no Egito de onde se obtém seu nome. Os estudiosos acreditam que este manuscrito também foi produzido no quarto século. Muitos acreditam que este dois manuscritos foi uma das cópias que Constantino mandou fazer das cinqüenta Bíblias preparadas por Eusébio.

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quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo? (Parte 3)

Hipona e Cartago não é Roma

Os teólogos católicos acreditam que o Concílio de Hipona em 390 A.D. determinou que livros foram realmente inspirados e colocados em um volume. Diante disto dizem que todos dependem da autoridade da igreja católica para aceitar o cânon do NT. Há vários erros com este argumento.

Primeiro, não se pode provar que a igreja que administrou aquele Concílio 390 a.C. é a mesma igreja que agora é conhecida como "Igreja Católica Apostólica Romana". Por Exemplo, a igreja de 390 não possuía nenhum crucifixo e imagens porque a primeira menção de crucifixos apareceu tardiamente no sexto século. Também a tradição que incentivou o culto às imagens só foi promulgada no sexto século. A igreja de 390 dava a comunhão sob ambas espécies aos fiéis : pão e vinho, até ter sido abolida formalmente em 1416 a.C A igreja de 390 foi uma igreja em muitos aspectos diferente da Igreja Católica Romana atual.

Além disso, os bispos daquele Concílio tampouco mencionaram serem eles os primeiros a decidirem quais livros seriam inspirados. Eles não reivindicam para si a autoridade de decidir a canonicidade dos livros em si. Isto só foi cogitado bem mais tarde no Concílio de Trento (1545-1563).

Deus jamais deu a qualquer concílio
autoridade para decidir sobre a inspiração da sua Palavra. A inspiração de tais livros independe de concílios humanos. Contudo hoje os apologistas católicos ensinam "Nós podemos aceitar a Bíblia unicamente na autoridade da Igreja Católica." Podemos de fato aceitar tal raciocínio? Claro que não!

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terça-feira, fevereiro 16, 2010

A Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo? (Parte 2)

O Velho Testamento não foi definido por Roma

O argumento de que a Igreja Católica deu a Bíblia labora em vários erros:

Primeiro, a igreja católica nunca poderia nos ter dado a primeira parte da Bíblia que é o Velho Testamento, porque ele veio através dos judeus, que foram os guardiões dos oráculos divino. (Rom. 3:1-2; 9:4-5; Atos 7:38).

Os livros do VT foram postos em um só volume e traduzidos do hebreu para o grego (conhecida como a versão Septuaginta) muito tempo antes de Jesus nascer (227 a.C).

Provavelmente esta foi a versão que Cristo e os apóstolos usaram. Jesus não disse para o povo de seu tempo que eles deveriam aceitar o VT porque os judeus haviam reunido-os em um só volume, como fazem hoje os católicos. Não. Ele incentivou as pessoas a seguirem a Bíblia não porque um grupo de homens haviam declarado que eles eram inspirados, juntando os livros sagrados em um só volume, mas porque ela era por si mesma inspirada pelo Espírito de Deus.

Ademais, Ele sabia que as pessoas poderiam discernir por evidencias internas e externas quais eram os livros inspirados e quais não eram. Jesus nunca levantou dúvidas concernente ao cânon judaico.

Outra, se a Bíblia é um livro Católico, por que então em nenhum lugar ela menciona a Igreja Católica? Por que nunca encontramos a leve menção sobre um papa universal, um arcebispo, uma freira, ou qualquer ordem católica? Se a Bíblia é um livro Católico, por que então não aparece nela suas principais doutrinas tais como: confissão do auricular, indulgencias, orações aos santos, veneração a Maria, veneração de reliquias, o culto ás imagens e muitas outras cerimônias e ritos da Igreja Católica?

Se a Bíblia é um livro católico, como pode a igreja católica proibir seus sacerdotes de casar sendo que a Bíblia ensina que o bispo deve ser casado (1 Tim. 3:2, 4-5)?.

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segunda-feira, fevereiro 15, 2010

A Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo? (Parte 1)

Introdução

Os católicos alegam que o mundo tem uma divida com sua igreja por ter sido ela quem deu origem a Bíblia. Mas isto não é nada mais do que outra tentativa para exaltar a igreja católica acima da Bíblia.

Os escritores católicos aceitam a autoridade da Bíblia unicamente porque afirmam que sua autoridade é derivada da igreja. No entanto, a realidade, é que a Bíblia é inspirada e tem autoridade, não porque a igreja católica declarou assim, mas porque Deus havia determinado que fosse assim. A própria Escritura diz que "Toda Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tim. 3:16). "... Homens santos falaram movidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:21). "O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar." (Mateus. 24:35). Portanto, os católicos não têm razão, quando dizem que a Bíblia é autorizada como Palavra de Deus unicamente por causa da Igreja Católica. A existência da Bíblia não depende da Igreja Católica, mas da autoridade, força e providência de Deus.

A Bíblia ou a Igreja é a autoridade final?


Isto nada mais é que uma tentativa para enfraquecer a Bíblia como a única autoridade para o cristão e consequentemente elevar a igreja católica a essa posição. Isto é justamente o que os líderes católicos desejam que o povo acreditem. O problema disso tudo é que isto não passa de puro raciocínio humano. Não procede de Deus. A lógica católica é um exemplo clássico de "raciocínio circular ". Veja, eles tentam provar a autoridade da Bíblia pela igreja ( eles podem aceitar a Bíblia unicamente tendo a tradição da igreja como autoridade) e depois vão à Bíblia para provar a autoridade da igreja.. Tal raciocínio é um absurdo. Ora, de duas, uma: ou a Bíblia é a autoridade para o cristão ou é a igreja, mas não ambos.

Os líderes católicos dizem ainda que sem a Igreja Católica não poderia existir nenhuma Bíblia; eles alegam que a humanidade pode aceitar as Sagradas Escrituras unicamente por causa da autoridade da Igreja Católica que determinou quais foram os livros que eram inspirados.
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domingo, fevereiro 14, 2010

É Pecado um Crente Frequentar a Igreja Católica?

Consulente:

Amado e querido Pastor Airton,

Sou evangélica desde que nasci, mas agora, com o "AVIVAMENTO" nas igrejas, ou seja, danças, shows, etc., estou indo à Católica, onde há respeito pela Casa de Deus.
Obviamente, conhecedora da Palavra como sou, não me dirijo às imagens (hoje poucas, só de Maria, José e Jesus), mas são imagens e está no segundo Mandamento.
Apenas vou, porque me sinto bem lá dentro.


ESTAREI PECANDO?
Aguardo resposta URGENTEMENTE!

RESPOSTA:

Estimada Léa,

Enviei sua consulta a um grupo de irmãos, e eis as posições:

De Marcos Grillo:

À consulente do Pr. Airton, eu pediria que não se precipitasse. Há igrejas evangélicas, sobretudo as tradicionais (tantos as históricas — como a presbiteriana, a batista ou a luterana (especialmente a IELB) — quanto as pentecostais — como a Assembléia de Deus), onde ainda se pode observar reverência e temor a Deus. Existem centenas ou milhares de igrejas evangélicas no Brasil, não é possível que a irmã não encontre nenhuma onde se preste um culto a Deus com ordem e decência (I Coríntios 14.40). Ademais, essa irmã, mais cedo ou mais tarde, começará a depositar sua fé nas estátuas, em Maria, nos santos, no rosário, nas tradições e/ou na igreja romana como "única e verdadeira Igreja de Cristo", deixando de confiar tão-somente no Senhor Jesus Cristo, autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12.2).

Quanto à vexatória diversidade de crenças e doutrinas observadas hoje na igreja evangélica, é inegável o malefício causado pela ausência de uma autoridade visível e legitimamente constituída. Talvez fosse necessário conclamar todos os evangélicos sinceramente interessados em obedecer à Palavra de Deus, a que retornassem às igrejas protestantes tradicionais, onde ainda se pode verificar um mínimo de decência, de ordem, de obediência às lideranças. Que abandonassem as igrejas edificadas por (e em torno de) líderes carismáticos dissidentes, sobretudo as neopentecostais. A que deixassem para trás as igrejas e comunidades onde a vivência religiosa seja muito mais antropocêntrica do que cristocêntrica, mais imanente do que transcendente.

O discurso católico pode parecer sedutor e acolhedor, na medida em que promete "segurança" sob a proteção do "sucessor de Pedro". A aparente homogeneidade da doutrina católica pode parecer um reconfortante contraste em relação à algazarra doutrinária característica das igrejas evangélicas hodiernas. Mas qual será o preço a ser pago por tão "preciosas" ofertas?

Não digo que nossos irmãos católicos estão inexoravelmente condenados ao inferno. A nós não é dado emitir tal julgamento (ainda que muitos católicos — e a própria igreja católica — condenem a nós, evangélicos, ao inferno!). Ou seja, Deus julgará aqueles que preferirem a igreja romana à(s) igreja(s) evangélica(s) (e vice-versa). Mas eu, particularmente, prefiro contentar-me tão-somente com a Palavra de Deus, consignada na Escritura Sagrada.

Não creio que ninguém será salvo em função da igreja a que pertença. Nossa salvação está em Jesus Cristo. NEledevemos depositar toda a nossa confiança.

PS: evidentemente, a hipótese da igreja domiciliar (culto nas casas) não pode nem deve ser descartada (ainda que essa eclesiologia sempre traga, em germe, o risco do personalismo) . Na realidade, a única eclesiologia verdadeiramente confiável é aquela baseada simplesmente em Jesus Cristo e na Sua Palavra.

De Norma Braga:

Desculpem o desabafo, mas o assunto me inspira muita coisa...

O que se chama de "louvor" na igreja evangélica está se tornando verdadeiramente insuportável. Tenho ouvido muitos depoimentos de cristãos que não agüentam mais a barulhada da igreja e pararam de freqüentar justamente por isso. Eu canto no coral da minha igreja e tenho descoberto o que é um louvor de verdade com Bach e a música barroca em geral, cuja melodia em si já louva a Deus. Não sei explicar por que sinto isso, mas deve ter algo a ver com o fato de que a música barroca é linear, expressa uma continuidade, concentra a mente e enleva o pensamento - enquanto o pop-rock desconcentra, exalta as emoções, aumenta os batimentos cardíacos, deslocando corpo e mente da presença de Deus. (Henri poderia falar mais sobre isso!) Por coincidência, hoje mesmo fui a um culto em que a bateria tocava tão forte que vários dos que estavam comigo reclamaram entre si, e eu fiquei com um pouco de dor de cabeça. Depois que a música passou, demorei um longo tempo para deixar de conseguir ouvir as batidas do meu próprio coração, de tão grande o silêncio que se fez dentro de mim, por contraste. Sério!

Junto da barulhada, as letras que não dizem nada; na pregação, a palavra rala, sem sabedoria, ou então arrasadora, daquele tipo que toma um personagem bíblico como um ideal perfeito de cristão e deixa todo mundo se sentindo mal por não estar "à altura" - ou seja, elege um supercrente na Bíblia e imagina que com isso edificará os irmãos, enquanto o que se produz é exatamente o oposto. Em tudo, a nulidade do ensino e a falta de incentivo à relação interpessoal estimulam a freqüentação ocasional em vez da comunhão. Se é isso que impede tais cristãos de freqüentarem a igreja, não estão errados. Hoje em dia, pelo menos nos grandes centros urbanos, uma boa igreja evangélica está se tornando raridade. O culto nas casas talvez seja uma boa alternativa a isso, ou talvez, na conjuntura atual, a única. A barulhada e a palavra sem seriedade estão enchendo a igreja de pessoas imaturas e dadas à exaltação emocional sem conteúdo, bem como afastando os adultos e os idosos, e ainda os jovens tranqüilos. Afastando justamente aquelas pessoas que deveriam poder encontrar em uma igreja o ambiente propício para centrar mente, coração e força em Deus.

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Do pastor Airton:

Em tese, concordo com você: há muita bagunça por aí. O assunto [sentir-me melhor assistindo a uma missa] é de foro muito íntimo. É bem provável que você está freqüentando a igreja católica provisoriamente; você não é católica; não acredita no purgatório; não faz pedido a pessoas falecidas nem as adora; não crê na transubstanciaçã o (doutrina católica segundo a qual o pão e o vinho se transformam no corpo real de Jesus); não crê que um sacerdote possa perdoar seus pecados; não crê que a Igreja Católica é a verdadeira Igreja de Cristo e que fora dela não há salvação; não crê na salvação pelos sacramentos; não crê que o papa seja o representante de Cristo; não crê na infalibilidade papal; não crê na recente declaração de João Paulo II, que deu crédito à tese pagã da evolução da espécie humana, adotando o evolucionismo de Charles Darwin.

Diante de tais erros doutrinários, o barulho do louvor fica pequeno. Não saberia dizer se é pecado ou não, mas posso dizer que você tem o Espírito Santo que poderá lhe indicar a melhor opção. Eu não me sentiria bem freqüentando missas. Causam-me mal-estar. Mas essa é uma posição particular. Também não me sentiria bem numa igreja evangélica com roupas brancas salpicadas de manchas negras, isto é, uma igreja evangélica, mas com alguns ensinos antibíblicos.

Não há igreja perfeita. Perfeição somente quando estivermos no céu. Dito isto, aconselho-a a visitar diversas igrejasevangélicas, até encontrar a que se adapte ao seu gosto, e em que você se sinta bem. Não se esqueça de pedir ajuda a Deus.

No amor de Cristo

Pr. Airton Costa

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